Palmeiras divulga nota em repúdio a punições dadas pela Conmebol
Por Redação
19/05/2017 às 18:25 • Atualizado: 20/05/2017 às 14:18
São Paulo, SP
Em nota oficial, o Verdão declarou estar sentindo “total indignação e revolta com a falta de critério adotada pela Conmebol” para aplicar as punições aos dois clubes e aos jogadores envolvidos, ressaltando que os uruguaios eram os responsáveis pela segurança no estádio Campeón del Siglo.
Parte da insatisfação se dá porque o time da Academia de Futebol recebeu três jogos sem torcida visitante e uma multa e Felipe Melo seis jogos de gancho, enquanto o Peñarol teve como pena jogar uma partida com portões fechados, sendo que já está eliminado da Libertadores e cumprirá a punição na última rodada, e seus atletas foram suspensos por cinco jogos.
Além disso, o time alviverde alega que o Comitê Disciplinar da Conmebol foi “míope” ao fazer sua avaliação se baseando nas consequências e não nas causas e ainda destacou que o Palmeiras e seus torcedores “ foram vítimas de uma clara e evidente emboscada, além de outros crimes” e que no Palestra Itália seus 600 seguranças evitaram qualquer transtorno.
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Durante seu comunicado, o clube reiterou que conseguiu provar por meios de imagens e depoimentos que foi vítima e não causador dos incidentes e ainda afirmou que os “critérios técnicos não foram levados em consideração, o que é completamente inadmissível e incoerente”. Também é alegado que “é inaceitável que um atleta do Palmeiras seja punido por ter se defendido de uma tentativa clara de agressão e que sua torcida, que foi claramente acuada, agredida e alvo de manifestações racistas, seja impedida de acompanhar o time na competição”.
Por fim, o Palmeiras informa que seu departamento jurídico já está trabalhando no recurso para contestar as punições aplicadas e deixou claro que “não admite outro posicionamento do Comitê Disciplinar da Conmebol que não seja a revisão de sua decisão e o julgamento do assunto levando em consideração apenas critérios técnicos”.