Segundo o Saferj, a liberação dos treinos presenciais é recente e não teria tido tempo hábil para preparação dos jogadores antes das partidas oficiais. Apesar do posicionamento, o sindicato sempre foi favorável à volta da bolar, desde que com autorização dos órgãos de saúde e do Governo do Rio de Janeiro.
"O Saferj está honrando sua palavra e mantendo sua posição quanto ao retorno do futebol, e que votou contrário somente ao reinício dos jogos, nas datas definidas, por entender que os atletas estariam melhores preparados se pudessem ter um período maior de treinos, evitando assim possíveis lesões, além de melhorar sua capacidade física e técnica, o que aumentaria seu desempenho em campo", diz parte do comunicado.
Após três meses de paralisação das atividades, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro anunciou que o estadual recomeçará nesta quinta-feira, com o duelo entre Flamengo e Bangu, no Maracanã. A medida gerou muita polêmica e revolta por parte de dirigentes e jogadores de outros clubes, como Botafogo e Fluminense, que não devem entrar em campo nesta fase inicial.
O estado do Rio de Janeiro é um dos epicentros da pandemia do coronavírus no Brasil, registrando quase 90 mil casos da doença e mais de 8 mil mortes.
