“Dia 9 de janeiro quero voltar a trabalhar e dia 25 de janeiro quero narrar Joinville e Chapecoense. Não sei como vai ser para chegar nas cadeiras, por causa das lesões, mas não quero saber. Tenho um dever muito grande com a comunidade de Chapecó que acreditou. Se ela acredita, vou me recuperar e vou fazer”, afirmou Henzel na sala de coletivas do clube.
Lamentando as perdas, Rafael reforçou a necessidade de olhar para o próximo ano da Chapecoense com bons olhos. “A Chapecoense tem um ano maravilhoso pela frente e temos que dar um passo para frente. Lembrar daqueles que se foram, mas temos que dar esse passo porque 2017 vai ser um ano maravilhoso para nós”, disse.
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Rafael contou que, durante a viagem, trocou de lugar quatro vezes para conversar com outros passageiros, companheiros de profissão e do dia a dia. O narrador relatou que acordou ao perceber luzes e conseguiu chamar a atenção do resgate. “O avião não caiu, não despressurizou a cabine ou caiu máscara. Ele foi e bateu. E pelo que entendi eu fiquei na primeira parte, de cima, e o avião desceu pela ribanceira. E as buscas começaram lá por baixo”, contou Rafael.
O narrador também agradeceu muito ao apoio dado pela Chapecoense em seu tratamento, à CBF por mandar seu médico de prontidão e à Força Aérea Brasileira, que permitiu o encontro com seu filho antes do previsto, já no avião.
Além de Henzel, o lateral Alan Ruschel também já concedeu entrevista coletiva em Chapecó. Assim como os dois, o zagueiro Neto e o goleiro Jackson Follman também já estão na cidade catarinense cuidado de suas lesões.