Murer cancela competições por hérnia que a atrapalhou nos Jogos - Gazeta Esportiva
Murer cancela competições por hérnia que a atrapalhou nos Jogos

Murer cancela competições por hérnia que a atrapalhou nos Jogos

Gazeta Esportiva

Por Redação

23/08/2016 às 14:16 • Atualizado: 25/08/2016 às 12:00

São Paulo, SP

Hérnia cervical ainda deixa Fabiana Murer ainda sem condições de saltar (Foto: Washington Alves/Exemplus/COB)
Hérnia cervical ainda deixa Fabiana Murer ainda sem condições de saltar (Foto: Washington Alves/Exemplus/COB)


A brasileira Fabiana Murer ainda sofre com a hérnia cervical que atrapalhou sua preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 e seu desempenho no evento. A saltadora cancelou sua participação em quatro competições nas próximas duas semanas para tentar se recuperar da lesão.

Murer era cotada como candidata a medalha no salto com vara nas Olimpíadas do Rio 2016. Ela atingiu a melhor marca de sua carreira e quebrou o recorde sul-americano ao saltar 4,87m no Troféu Brasil, em julho. A menos de um mês dos Jogos, foi diagnosticada com hérnia de disco cervical.

“A hérnia ainda me incomoda. Eu tinha quatro competições marcadas para esses próximos 15 dias, mas tive que cancelar minha participação pois não tenho condições de saltar”, disse a brasileira. Campeã mundial em 2011 e vice em 2015, ela deve encerrar sua carreira neste ano.

Murer foi eliminada ainda na fase classificatória dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, errando suas três tentativas de ultrapassar 4,55m. Segundo a paulista, ela optou por começar sua participação com o sarrafo já nesta altura porque a hérnia a deixava sem força no braço e nas costas para realizar muitos saltos. Assim, tentou se classificar diretamente à final e ganhar mais tempo para se recuperar para a briga por medalhas.

A prova feminina do salto com vara nas Olimpíadas do Rio 2016 foi vencida pela grega Ekaterina Stefanidi, com 4,85m na final. A marca é 2cm menor do que o recorde sul-americano da paulista obtido menos de dois meses antes. No masculino, o ouro foi do brasileiro Thiago Braz, que chegou a treinar com Elson Miranda, técnico e marido de Fabiana Murer, antes de se mudar para a Europa e trabalhar sob as orientações do ucraniano Vitaly Petrov.

Conteúdo Patrocinado