Murer ganha confiança para medalha com recorde a um mês do Rio - Gazeta Esportiva
Murer ganha confiança para medalha com recorde a um mês do Rio

Murer ganha confiança para medalha com recorde a um mês do Rio

Gazeta Esportiva

Por André Sender

04/07/2016 às 13:21

São Paulo, SP

Fabiana Murer abriu o pregão da Bovespa ao lado de companheiros de clube após recorde sul-americano (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Fabiana Murer abriu o pregão da Bovespa ao lado de companheiros de clube após recorde  (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


A brasileira Fabiana Murer saiu fortalecida da disputa do Troféu Brasil de atletismo. Ela sabia que era franca favorita ao ouro, mas comemorou muito atingir a marca de 4,87m, que lhe deu a liderança do ranking mundial na temporada e um novo recorde sul-americano a pouco mais de um mês para as Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016.

Murer conquistou o ouro em São Bernardo do Campo com a melhor marca de sua vida. Antes deste domingo, ela tinha 4,85m como salto mais alto da carreira, obtido três vezes em competições. A última delas, no Campeonato Mundial de Pequim de 2015, em que foi vice-campeã.

“Fico mais tranquila e confiante. Já tinha feito uma marca boa e agora consegui 4,87m. Isso dá confiança, porque sei que é possível saltar alto”, disse Murer, que ainda tentou ultrapassar a barreira dos 5,00m duas vezes no domingo. “Fico contente de conseguir isso no meu último ano de carreira, sempre quis terminar bem e estou conseguindo. Vou me esforçar ao máximo para buscar melhores marcas e uma medalha das Olimpíadas”, explicou.

No Rio, a atleta paulista disputará os Jogos Olímpicos pela terceira vez na carreira. E tentando apagar as frustrações das edições anteriores. Em Pequim 2008, ela era considerada favorita a brigar por medalha, mas suas varas não foram levadas ao estádio olímpico.

Quatro anos depois em Londres 2012, chegou novamente cotada para subir ao pódio depois de conquistar o Mundial indoor e outdoor em 2010 e 2011. Mas sofreu com o vento da capital inglesa, acertou apenas um salto e nem chegou à final, encerrando a competição com o 14º posto.

“Passei muitas coisas boas e ruins e tudo isso fez eu ser a atleta que sou hoje. Essa experiência é importante para encarar minhas últimas Olimpíadas, como foi no Mundial do ano passado, em que cheguei mais tranquila e confiante”, analisou a brasileira. “É uma prova muito difícil, disputada. Tem seis atletas saltando acima de 4,80m”, afirmou.

Antes deste domingo, a liderança do ranking mundial na temporada estava nas mãos da grega Ekateríni Stefanidi, que saltou 4,86m. Campeã mundial, a cubana Yarislei Silva tem 4,85m como melhor marca no ano.

A russa Yelena Isinbayeva, campeã em Atenas 2004 e Pequim 2008 e bronze em Londres 2012, atingiu 4,90m no Campeonato Russo, mas a marca não é levada em conta pela Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) pela suspensão imposta ao país. E

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