O Santos encara o São Paulo nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), na Vila Belmiro, pela terceira rodada do Campeonato Paulista. Porém, apesar de já estarmos na véspera do primeiro clássico estadual do ano, o gol polêmico marcado por Kayke, no último domingo, contra o Red Bull Brasil, ainda não saiu da cabeça de alguns torcedores. Porém, se depender do atacante, a discussão já pode terminar hoje mesmo.
"Pra acabar com a polêmica, o gol foi 100% de ombro. Acho legal esse debate, mas para ser bem sincero, se tivesse batido na mão eu não teria problema nenhum em falar disso. Mas após o jogo nós não demos entrevistas e eu não tive como me defender. Infelizmente não tinham tantas câmeras assim no jogo e ficou difícil para todo mundo tirar suas conclusões. Mas eu posso dizer que foi no ombro. Quem joga bola sabe que foi no ombro, porque se fosse na mão, a bola iria para outra direção. Quem joga sabe que se tivesse batido no meu braço o rumo da bola seria outro", explicou Kayke.
Apesar das polêmicas, o novo reforço santista vibrou com o tento decisivo logo em sua estreia pelo clube. O atacante entrou no lugar de Vitor Bueno, aos 37 do segundo tempo, e precisou de exatamente 10 minutos para marcar pela primeira vez no Peixe.
"Acho que a vida de jogador precisa de um pouco de tudo, né. Além do trabalho e da dedicação no dia a dia, a sorte também faz diferença. Quando você entra faltando oito ou dez minutos, precisa estar iluminado. Não é a primeira vez que faço gols em estreias. Não gosto de ficar falando disso para não criar expectativas, mas eu estava confiante que se sobrasse uma bola eu faria e fui feliz. Acabamos saindo vitoriosos e isso foi o que me deixou mais contente", concluiu.
Mesmo com o gol diante do Red Bull Brasil, Kayke deve começar no banco de reservas no clássico contra o Tricolor Morumbi. Rodrigão segue como titular da equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior.
