Wesley cobra solução de crise política por “melhor sincronismo” com o time - Gazeta Esportiva
Wesley cobra solução de crise política por “melhor sincronismo” com o time

Wesley cobra solução de crise política por “melhor sincronismo” com o time

Gazeta Esportiva

Por Edoardo Ghirotto

18/09/2015 às 12:03 • Atualizado: 18/09/2015 às 13:45

São Paulo, SP

O meia Wesley deu a entender que o time está incomodado com a turbulência nos bastidores do São Paulo (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Wesley deu a entender que os jogadores estão atentos à turbulência política no São Paulo (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


A crise política que tomou conta dos bastidores do São Paulo nesta semana não passou despercebida pelos jogadores. Nesta sexta-feira, o meia Wesley disse que o elenco tricolor tem trabalhado para se manter alheio à troca de acusações públicas entre dirigentes, mas cobrou uma melhora da situação interna. Para ele, é preciso estabilidade na administração do clube para que os atletas não sejam influenciados dentro de campo pelas polêmicas.

“Desde o momento em que está tudo certo [nos bastidores], a probabilidade de dar certo em campo é grande. Se estiver bem lá, a coisa flui melhor aqui”, afirmou o jogador. “Sempre procuramos trabalhar mais focados na nossa parte. Não podemos de forma alguma entrar nessa questão [política], pois foge muito do nosso contexto. Mas o São Paulo sempre foi um clube organizado de ponta. A sincronia precisa melhorar”.

Após o empate com a Chapecoense, na quinta-feira, o técnico Juan Carlos Osorio reclamou dos dirigentes que trocaram acusações publicamente nesta semana e disse que “isso não pode existir em um clube”. “Os jogadores são seres humanos como todos os outros e estão cientes do que acontece”, declarou. O treinador colombiano já foi vítima da conturbada política são-paulina e pensou em deixar o time após receber uma mensagem em seu celular de um dirigente que cobrava melhores resultados.

A nova crise política teve início com a demissão de Alexandre Bourgeois, indicado pelo empresário e conselheiro são-paulino, Abilio Diniz, para trabalhar como CEO no clube. Após a dispensa, Bourgeois disse que foi ameaçado de agressão e denunciou um processo de fritura que teria sofrido no clube. Em defesa do ex-CEO, Diniz emitiu uma carta cobrando transparência do presidente Carlos Miguel Aidar.

Durante uma viagem para o Panamá, o mandatário tricolor respondeu aos críticos chamando de “pífio” o trabalho desempenhado por Bourgeios. Ele também afirmou que seus adversários políticos são “frustrados” e se negou a receber ajuda externa de Diniz. Em meio a este tumultuado ambiente, os jogadores do São Paulo tentam se manter concentrados para voltar a campo no domingo, contra o Avaí, em Florianópolis.

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