Ceni também revelou que há uma “regra” estabelecida por ele e por seus jogadores desde o início de sua segunda passagem pelo São Paulo justamente para que o time tenha um bom desempenho nesta reta final do Campeonato Brasileiro.
“Esse é um dos clubes mais fáceis de se trabalhar com os jogadores. Sinto até falta que eles perguntem, contraponham. Não tenho problema nenhum em cobrá-los dentro do campo. Falo para eles que trabalho a semana toda com eles para entrega-los prontos para o jogo, e lá dentro eles têm que fazer de tudo por mim e pelo clube. Essa é a regra que nós temos”, disse Ceni.
Embora não haja qualquer problema de relacionamento entre Rogério Ceni e elenco, o treinador sabe que trabalhar com essa nova geração de atletas é um desafio. O linguajar já não é mais o mesmo de sua época de goleiro, as interações mudaram, assim como o mundo. Qualquer mal-entendido, a essa altura do campeonato, pode sair muito caro.
“Quando acaba o jogo, a amizade é sempre a mesma. Eu era cobrado quando atleta, eles serão cobrados, e quando acaba o jogo, a amizade volta normalmente. Qualquer cobrança excessiva acaba quando o juiz apita o jogo”, prosseguiu.
“Quando passo um vídeo de correção e cito o nome de um jogador por um erro, nunca é pelo pessoal, mas, sim, pelo profissional. Meus grandes amigos são aqueles que me ajudaram a vencer. Esses são os meus grandes amigos”, completou o treinador do São Paulo.