Pintado descarta ser "olhos" da diretoria no Tricolor: "Não sou peão" - Gazeta Esportiva
Pintado descarta ser "olhos" da diretoria no Tricolor: "Não sou peão"

Pintado descarta ser "olhos" da diretoria no Tricolor: "Não sou peão"

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

07/04/2016 às 12:03

São Paulo, SP

Ex-volante chega ao clube para ser elo entre jogadores, comissão técnica e diretoria (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Ex-volante chega ao clube para ser elo entre jogadores, comissão técnica e diretoria (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


O novo auxiliar técnico do São Paulo, Pintado, fez nesta quinta-feira seu primeiro treino pelo clube e fez questão de fugir das polêmicas que envolveram sua chegada. Contratado para substituir Milton Cruz e tratado pelo próprio Edgardo Bauza como uma "escolha política", o ex-jogador do clube assegurou que não fará a função de informante da diretoria em meio à comissão técnica do Tricolor.

"Não sei ser peão", afirmou Pintado, incomodado com a pecha. "Quem faz as coisas direito não tem o que esconder, sei muito bem me posicionar. A princípio eu tenho uma função estrutural, passa muito pelo que pensa a diretoria, mas sempre junto com a comissão técnica. Queremos que cada vez mais o São Paulo cresça, sei da minha utilidade e sei onde posso ajudar", continuou o são-paulino.

Na avaliação da diretoria, a chegada do profissional se dá para fazer uma interligação com os atletas. Bauza, apesar de todos assegurarem que não tem qualquer problema com o elenco, ainda encara certa dificuldade para se comunicar com os seus comandados.

"O Bauza tem seu corpo técnico, faço parte dele e junto com a comissão técnica do treinador vou trabalhar. Vou ter uma função estrutural, conversar diretamente com os atletas", comentou, antes de exaltar o argentino. "É um homem do futebol, competidor nato. Agradeço a oportunidade, vou aprender muito com ele. Esse bom momento que o clube está vivendo passa muito por isso", avaliou.

Por fim, o ex-técnico do Guarani assegurou chegar no clube com o intuito de repetir as conquistas obtidas como jogador do São Paulo. Atleta do clube durante três temporadas, ele levantou a taça da Libertadores em 92 e 93, além do troféu do Mundial de Clubes de 92.

"Eu não tenho dúvida que é um elenco capaz. A gente está vendo líderes aparecendo, compromisso de atletas, jovens se incorporam muito fácil. Volto a sonhar com títulos. Em nenhum outro lugar eu teria mais chances de conquistar do que aqui", comentou, deixando a humildade de lado. É impossível deixar minha história aqui de lado. São Paulo está pronto para isso, que o torcedor tenha confiança na gente", encerrou.

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