Pela Libertadores, São Paulo fala "nova língua" com reforços - Gazeta Esportiva
Pela Libertadores, São Paulo fala "nova língua" com reforços

Pela Libertadores, São Paulo fala "nova língua" com reforços

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

08/01/2016 às 18:07

São Paulo, SP

Jogadores, comissão técnica e torcida adotam o espanhol como segunda língua no Tricolor (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Jogadores, comissão técnica e torcida adotam o espanhol como segunda língua no Tricolor (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)


O "San Pablo" está preparado para encarar as dificuldades da Copa Libertadores da América, ao menos na parte da comunicação em suas viagens pelo continente. Grande fã da competição e um dos clubes brasileiros que mais valoriza a disputa, o Tricolor montou um elenco com quatro atletas de outros países sul-americanos, além do técnico argentino Edgardo Bauza e seus dois auxiliares.

Tudo isso faz com que o espanhol já seja audível para quem acompanha os treinos no CCT da Barra Funda, principalmente aos que circulam em meio a atletas e comissão técnica. "É o nosso novo idioma, né?", brincou o executivo de futebol, Gustavo Vieira de Oliveira, pouco antes de entregar a camisa de jogo do clube ao chileno Eugenio Mena. Além dele, o colombiano Wilder, o argentino Centurión e o uruguaio Lugano formam a legião "castelhana".

"Agora vai ser difícil para o resto entender (risos)", comentou Mena, explicando como tem se virado para compreender o que os outros são-paulinos falam. "É muito importante aprender a falar a língua dos companheiros. Estamos nos acostumando com eles e eles com a gente, todos tentam falar espanhol, no treino, no dia a dia. É bom vocês (jornalistas) também aprenderem o Espanhol", continuou.

Durante o treino desta sexta, por exemplo, os jogadores se viram em meio a esse intercâmbio linguístico. Em treino realizado numa espécie de quadrado, demarcado na lateral do gramado, times de seis contra seis se enfrentavam no campo reduzido, com objetivo de fazer gols em uma mini-baliza.

Na primeira bola, Ganso rolou para Matheus Reis, frente a frente com o pequeno gol, e o lateral chutou. Rodrigo Caio, que era da equipe rival, defendeu com o peito e a bola bateu em sua mão. "Pô, tem goleiro?", bradou Matheus. "Arquero?", corrigiu Ganso, traduzindo a palavra para o espanhol, olhando para o auxiliar técnico José Di Leo, que mandou o jogo seguir.

Na visão de quem está chegando, isso será muito importante daqui para frente. "Com certeza, tem muito juiz sul-americano que fala castelhano. Vai ser importante ficar perto deles, quase todos os times falam espanhol também", avaliou Mena. "Espero ajudar o time falando dentro de campo, com os companheiros também. Cada jogo vai ser muito difícil, muito brigado, como é o jogo de Libertadores", encerrou.

 

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