Novo presidente do Conselho do São Paulo garante credibilidade das eleições após suspeita de candidato rival - Gazeta Esportiva
Novo presidente do Conselho do São Paulo garante credibilidade das eleições após suspeita de candidato rival

Novo presidente do Conselho do São Paulo garante credibilidade das eleições após suspeita de candidato rival

Gazeta Esportiva

Por Marcelo Baseggio

14/12/2020 às 17:29

São Paulo, SP

Presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo eleito no último sábado, Olten Ayres de Abreu Jr garantiu a credibilidade do processo eleitoral do clube após seu rival pelo pleito, Marcelo Portugal Gouvêa, ter colocado em dúvida a idoneidade da assembleia geral do último dia 28 de novembro, evento que elegeu 100 conselheiros para o próximo triênio.

“Eu não vou dar uma resposta ao Marcelo Portugal Gouvêa Filho, porque, embora eu o respeite muito, o direito de espernear das pessoas é grande, todo mundo deve ter. É o direito dele emitir a opinião dele. Vou apenas emitir a minha opinião. Gostaria de esclarecer. Embora eu respeita o MPG, o direito de espernear das pessoas todo mundo deve ter. É direito dele. O processo foi absolutamente transparente, nós tivemos um sistema de votação consagrado, no meio de uma pandemia 2,5 mil sócios compareceram, quando sem pandemia tínhamos algo entre 2,5 mil e 3 mil sócios, houve uma mobilização dos associados pra votar. A apuração que gerou alguma discussão foi absolutamente limpa, teve uma demora por diversas razões que serão esclarecidas pelas pessoas ligadas à TI, mas a apuração corresponde ao que aconteceu”, afirmou Olten Ayres de Abreu Jr em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

Marcelo Portugal Gouvêa (e) cumprimenta o novo presidente do Conselho, Olten Ayres de Abreu Jr (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)


O novo presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo também deu ênfase ao fato de Marcelo Portugal Gouvêa, que foi coordenador da chapa “Resgate Tricolor”, ter assinado a ata da Assembleia Geral, reconhecendo a legitimidade do processo eleitoral. Posteriormente, Marcelinho, como é conhecido na área social do clube, também assinou a retificação da ata para que não houvesse qualquer dúvida sobre a aceitação da chapa derrotada em relação ao resultado das eleições dos conselheiros.

“Havia fiscais de ambas as chapas nos diversos pontos de apuração, havia a presença de um coordenador de cada chapa e dois coordenadores adjuntos. Durante a votação não foi feito nenhum reparo que pudesse manchar o procedimento de apuração. As atas relativas à votação e a retificação das atas foram assinadas por ambas as partes sem que naquele momento fosse feito nenhum tipo de observação e reparo. A transparência foi absoluta. O que há, sim, são pessoas que se voltam contra o resultado porque ninguém gosta de perder”, prosseguiu.




O que mais deixou Marcelo Portugal Gouvêa ressabiado foi o fato de Marcos Tadeu, presidente da assembleia geral, escolhido para exercer a função justamente por sua imparcialidade nas eleições, acabou aceitando o convite de Olten Ayres de Abreu Jr para ser vice-presidente do Conselho Deliberativo dias depois de ter negado o pedido de recontagem dos votos da assembleia feito pelo candidato à presidência pela chapa rival, Roberto Natel.

“Eu acho absolutamente normal, porque o Marcos Tadeu foi presidente da Assembleia e na época ele não sabia que ia ser vice-presidente do Conselho Deliberativo. Ele foi escolhido pelas qualidades que ele tem. O perfil de saber conduzir situações de stress e pressão é que o levou a ser candidato à vice-presidência da nossa mesa. Naquele momento nem se cogitava a possiblidade de ele vir a ser vice-presidente”, concluiu Olten.

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