Ídolos do São Paulo veem Jardine começar 2019 sob risco de demissão - Gazeta Esportiva
Ídolos do São Paulo veem Jardine começar 2019 sob risco de demissão

Ídolos do São Paulo veem Jardine começar 2019 sob risco de demissão

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

17/12/2018 às 17:41 • Atualizado: 17/12/2018 às 17:54

São Paulo, SP




O ano de 2019 já começará com André Jardine sob pressão. Dentre os técnicos dos quatro grandes clubes de São Paulo, inclusive, ele é o menos experiente e o que mais precisa provar do que é capaz. A avaliação parte dos ex-jogadores Denílson e Edmílson, ídolos do Tricolor e para quem o profissional corre riscos caso não alcance resultados imediatos.

“Desses treinadores, o Jardine é o que pode ter mais trabalho, porque os outros três treinadores têm costas largas, têm currículo, têm peso”, afirmou Denílson, à Gazeta Esportiva, antes de participar do Jogo das Estrelas, evento solidário promovido por Falcão, em Sorocaba.

O ex-atacante se referiu a Luiz Felipe Scolari, Fábio Carille e Jorge Sampaoli, técnicos de Palmeiras, Corinthians e Santos, respectivamente. Para ele, os dois primeiros, campeões por seus clubes, e o argentino, com experiência na Europa e de Copa do Mundo, começam 2019 mais respaldados e seguros no cargo.

“Não sei se a diretoria vai ter peito de continuar com ele se o São Paulo iniciar o Campeonato Paulista com derrotas. A única preocupação do São Paulo deve ser essa: tentar iniciar o Campeonato Paulista de forma positiva”, aconselhou o hoje comentarista da TV Bandeirantes.



Multicampeão pelo São Paulo nos anos 90, Edmílson compartilha da mesma opinião. “É a cultura do nosso futebol. Lamentavelmente, é um profissional que vai jogar sob pressão de alguns resultados importante já no início de temporada”, previu o ex-zagueiro, que avisou que levará investimentos a um clube paulista.

Diferentemente da época de Edmílson, o São Paulo atual amarga uma seca de seis anos sem títulos, completados com a frustrante queda de rendimento no segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2018, liderado pela equipe por oito rodadas. O ex-defensor atribui à política o mau momento vivido pelo clube.

“O São Paulo passa, pós-Juvenal [Juvêncio], um problema muito grande politicamente, algo interno que tem prejudicado dentro de campo. Você pode ter o melhor elenco possível. Se não há uma gestão boa, um lado político, que é natural dentro de um clube, acaba prejudicando e os resultados não aparecem”, avaliou.

Sucessor de Diego Aguirre, André Jardine soma cinco partidas como técnico efetivado do São Paulo, com duas derrotas, dois empates e uma vitória. Em 10 e 12 de janeiro, o time enfrenta Eintracht Frankfurt-ALE e Ajax-HOL, pela Copa Flórida, nos Estados Unidos. A estreia no Paulistão está marcada para o dia 20, diante do Mirassol, no Morumbi.

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