“A reunião com o Raí e com Ricardo Rocha foi sobre o que está acontecendo dentro de campo. A reunião foi a respeito disso, saber o que estava acontecendo dentro de campo, e não para questionar a comissão técnica”, contou Sidão, nessa terça, em entrevista coletiva no CT da Barra Funda.
“Há uma cobrança muito grande, normal, pela camisa do São Paulo, alguns anos sem título, e hoje nós precisamos corresponder. Muita coisa a gente identificou vinha do ano passado, quando se tinha muita instabilidade, faltava confiança, o time precisava do resultado de qualquer jeito. A gente fazia gol e se preocupava em não tomar”, explicou.
“Esse ano já está diferente, a defesa está mais confiante. É mais a questão emocional. Precisamos fazer jogos mais consistentes, como contra o Santos, o Mirassol. Essa estabilidade que a gente está querendo manter”, apontou o arqueiro.
Além das reuniões, das cobranças, Sidão também revelou que os líderes do grupo de jogadores têm conversado frequentemente para tentar encontrar alguma solução e, principalmente, para mostrar aos mais jovens como agir nesse momento de pressão. Em compensação, o goleiro se furta de acompanhar as notícias que são veiculadas pela imprensa.
“Eu fico isento disso tanto no momento bom quanto no momento ruim. A gente precisa focar nisso, a gente não pode deixar que o externo influencie internamente. A gente precisa trabalhar com a razão. Fico isento de ver notícias para que isso não atrapalhe”.
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O são Paulo encara o CRB nessa quarta-feira, às 19h30, no Morumbi, pela terceira fase da Copa do Brasil. A partida é decisiva para o futuro de Dorival Júnior. Pelo Campeonato Paulista, o time encara o Linense no domingo, fora de casa.