Diniz herda solidez defensiva de Cuca, mas precisa tornar São Paulo mais criativo - Gazeta Esportiva
Diniz herda solidez defensiva de Cuca, mas precisa tornar São Paulo mais criativo

Diniz herda solidez defensiva de Cuca, mas precisa tornar São Paulo mais criativo

Gazeta Esportiva

Por Redação

11/10/2019 às 08:00

São Paulo, SP

O técnico Fernando Diniz vem provando que Cuca deixou uma importante herança defensiva no São Paulo. Após a saída do antigo treinador, o Tricolor se manteve muito bem postado na marcação e vem se mantendo como a segunda melhor defesa do Campeonato Brasileiro. Agora, o principal desafio do novo comandante é fazer justamente o que seu antecessor não conseguiu: tornar a equipe mais criativa.

Em 24 jogos disputados no Campeonato Brasileiro, o São Paulo sofreu apenas 16 gols. Apenas o Corinthians foi vazado menos vezes que o Tricolor na competição (13). O bom desempenho defensivo faz com que o clube do Morumbi, mesmo instável na temporada, figure no G6, grupo que garante vaga à Copa Libertadores de 2020.




Por outro lado, o São Paulo tem um desempenho aquém das expectativas no ataque. O Fluminense, que briga contra o rebaixamento, marcou os mesmos 25 gols que o Tricolor paulista no Brasileirão. Outros clubes que aparecem abaixo da equipe de Fernando Diniz na tabela, como Fortaleza, Grêmio, Bahia e Athletico-PR balançaram as redes mais vezes.

Na última quarta-feira, contra o Bahia, o São Paulo mais uma vez não conseguiu furar o bloqueio adversário. Em quatro duelos com o Esquadrão de Aço, o Tricolor não marcou um mísero gol, situação que exemplifica a dificuldade da equipe quando é preciso criar jogadas de perigo. A situação fica ainda mais complicada quando Antony e Daniel Alves não estão à disposição, o que aconteceu na última rodada, já que foram convocados pelas seleções brasileiras olímpica e principal, respectivamente.

“São dois jogadores muito importantes, o Antony é muito difícil de repor, e o Daniel Alves é a referência do São Paulo. Tivemos que treinar mais por conta das convocações e da ausência do Arboleda. Temos que trabalhar e enxergar tudo o que está acontecendo de uma maneira complexa e sistêmica, como é o futebol”, disse Diniz.

Conteúdo Patrocinado