Desempenho defensivo do Tricolor era melhor antes de mudanças feitas por Diniz - Gazeta Esportiva
Desempenho defensivo do Tricolor era melhor antes de mudanças feitas por Diniz

Desempenho defensivo do Tricolor era melhor antes de mudanças feitas por Diniz

Gazeta Esportiva

Por Redação

04/10/2020 às 07:00

São Paulo, SP

Cansado da alta incidência de gols do São Paulo na temporada, o técnico Fernando Diniz resolveu promover mudanças na defesa da equipe após o empate em 1 a 1 com o Bahia, no dia 20 de agosto. Mas, desde então, o desempenho defensivo do Tricolor acabou piorando ainda mais, embora os novos integrantes da zaga contem com a aprovação da torcida.

Com Bruno Alves e Arboleda na defesa, o São Paulo disputou 15 jogos em 2020 e sofreu 15 gols, uma média de um por partida. No entanto, as exibições da equipe após a paralisação dos campeonatos devido à pandemia assustaram Fernando Diniz. Logo no primeiro jogo, contra o Red Bull Bragantino, no Morumbi, o Tricolor sofreu três gols. Em seguida, nas quartas de final do Paulistão, o time acabou eliminado novamente sofrendo três tentos.




Mesmo com esses tropeços consideráveis que desencadearam a fúria de grande parte da torcida e críticas da imprensa, Diniz manteve Arboleda e Bruno Alves como dupla de zaga, reforçando sua confiança na dupla que terminou 2019 como melhor defesa do Brasileirão. O problema é que contra o Vasco, em São Januário, logo na terceira rodada do campeonato nacional, o sistema defensivo voltou a apresentar problemas, sofrendo dois gols infantis, além da dificuldade na saída de bola.

O estopim para o comandante são-paulino foi após o empate em 1 a 1 com o Bahia, no Morumbi, resultado que só foi possível graças à falha grotesca do goleirão adversário, que, ao sair do gol para afastar o lançamento, não achou nada e viu a bola sobrar nos pés de Luciano. Daí em diante, Diego Costa, jovem revelado em Cotia, e Léo, lateral-esquerdo de origem, desbancaram dois dos atletas mais conceituados do elenco.

No início, até deu certo. Vitória sobre o Sport, fora de casa, e Athletico-PR sem sofrer gols. Depois, contra o Corinthians, mais uma boa atuação da jovem dupla de zaga, que sofreu um gol, é verdade, mas conseguiu conter o ataque alvinegro liderado pelo experiente Jô.

Porém, do Majestoso em diante o São Paulo não conseguiu mais sair de campo sem Tiago Volpi ser vazado. Em 11 jogos com o novo sistema defensivo, que passou a contar também com Igor Vinícius na vaga de Juanfran na lateral direita, a equipe sofreu 17 gols, uma média de mais de 1,5 gol por partida.

Neste domingo, contra o Coritiba, fora de casa, o São Paulo tentará dar fim à sequência de seis jogos sem vitória e de nove jogos sem sofrer gols. Desafios que começam a tirar o sono do elenco, cada vez mais pressionado por bons resultados passadas as eliminações precoces desta temporada.

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