“Não há uma forma mágica para não conceder gols e outra para fazer muitos gols. Nós começamos com três zagueiros [contra o Santos] e depois entendemos que tínhamos que mudar [para uma linha defensiva com dois zagueiros e dois laterais]. Não concedemos gols. A realidade é que não existe uma fórmula. A realidade é que com atitude, disciplina e ordem se conquista as coisas”, afirmou.
Para se ter uma ideia, nos 15 jogos que antecederam as goleadas por 4 a 0 sobre Inter de Limeira e Santos, o São Paulo sofreu 22 gols e marcou apenas 15. Neste período, Daniel Alves e companhia somaram apenas três vitórias, chegando a um aproveitamento de 31%, inferior ao de Vasco e Goiás, rebaixados para a Série B do Brasileirão.
“No futebol pode acontecer uma desgraça, um acidente, mérito do rival também, mas entendemos que, se temos essa atitude, essa disciplina para jogar, essa agressividade para jogar, vai ser difícil sofrermos gols. Os rivais também têm categoria, grandes talentos. Estamos no futebol brasileiro, onde sai um monte de talentos. Mas, temos que nos preparar para isso. A primeira semana foi muito boa, mas há um grande caminho para percorrer”, completou.
Mesmo com os dois dias de folga concedidos pela comissão técnica, o São Paulo ainda terá quatro dias para trabalhar antes do próximo confronto no Paulistão, sábado, contra o Novorizontino, fora de casa. A missão não é golear, claro, mas manter o mesmo empenho e linha de jogo para seguir se fortalecendo no Estadual.