Cria de Cotia quer fazer história no Porto, mas não descarta volta ao Tricolor - Gazeta Esportiva
Cria de Cotia quer fazer história no Porto, mas não descarta volta ao Tricolor

Cria de Cotia quer fazer história no Porto, mas não descarta volta ao Tricolor

Gazeta Esportiva

Por Felipe Leite*

29/06/2018 às 09:00 • Atualizado: 29/06/2018 às 12:03

São Paulo, SP

Tendo passado nove anos nas categorias de base do São Paulo, o volante Luizão, um dos envolvidos na negociação do zagueiro Maicon, do Porto ao Tricolor, deseja voltar futuramente à equipe paulista para, enfim, ter uma chance nos profissionais. Quem garantiu isso foi o próprio jogador, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

Demonstrando carinho pelo time que o revelou, o atleta de somente 20 anos, entretanto, não descartou vestir a camisa de algum outro clube em caso de uma possível volta ao futebol brasileiro.

Luizão defende as cores do Porto atualmente (Foto: Divulgação)


"O São Paulo é minha casa, não joguei em nenhum outro clube. Ali foi onde me tornei atleta e homem. Tudo tem que ser conversado. Eu, sentando com a minha família e vendo o melhor para mim, não descartaria voltar ao Brasil e jogar em outro time", afirmou, antes de completar.

"Entrei no São Paulo com 9 anos, sai com 18, 19. Eu estava bem focado lá, já tinha contrato profissional e treinado, mas não cheguei a jogar. Fiz meu trabalho na base e recebi a notícia de que tinha uma proposta do Porto, na negociação do Maicon. De início foi o Inácio para lá, e depois eu. Fiquei feliz pelo interesse de um clube enorme que é o Porto. Tomando a decisão sempre com os meus pais, a gente viu o que era melhor para mim. Mas tenho vontade de voltar ao São Paulo", revelou.

Na equipe portuguesa desde 2017 e com contrato válido por cinco anos, Luizão enfatizou que se sente à vontade no clube europeu graças ao ambiente de trabalho, além de destacar o desejo de permanecer no Dragão pelas próximas temporadas.

"No Porto, cheguei há um ano e me senti à vontade pelos brasileiros lá. A delegação, dirigentes, treinador, todos os funcionários, me acolheram muito bem e me deixaram tranquilo. Me senti muito à vontade para fazer meu trabalho. Cheguei a atuar pela equipe principal, o que foi algo que me surpreendeu, pois vi que quero fazer história no Porto. Pela torcida e o clube em geral, pretendo ficar um bom tempo", contou.

"É complicado o processo de adaptação, muito até pelo estilo de jogo do futebol português. Mas quando você recebe o apoio da torcida e do clube, fica melhor. A cidade é muito tranquila e os torcedores são fanáticos, não são de criticar, e sim daqueles que te colocam para cima", completou.

Por fim, a cria de Cotia contou à Gazeta Esportiva que o clima de Copa do Mundo não afeta seu plano de carreira: o sonho de defender a Seleção existe, mas ainda está distante.

"Eu joguei nove anos na base do São Paulo, cheguei a pegar pré-lista na Seleção de base. Mas não penso lá na frente, quero me firmar na equipe principal do Porto e fazer história. Seleção é consequência. Mas comigo não é diferente, a gente sempre sonha em defender o seu país, com a família torcendo", finalizou.

* Especial para a Gazeta Esportiva

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