Foram mais de 300 sugestões. Todas as propostas foram analisadas por uma comissão especial e metade acabou sendo aproveitada, mesmo que nem todas na íntegra. O restante acabou sendo descartado.
Entre as emendas que mais chamam a atenção estão o fim da reeleição, o mandato presidencial de três anos, a crianção de espaço para profissionais remuneradas na diretoria de futebol, o fim dos cargos de vice-presidentes de esportes amadores e eleições sempre em dezembro, não mais em abril, como será a próxima, de 2017.
A aprovação do Conselho nesta quarta atendeu ao desejo da atual diretoria, que se viu forçada a iniciar essa reformulação depois de sofrer uma ação judicial de autoria de membros da oposição, que entendem como ilegal alguns dos procedimentos adotados nos últimos anos. A expectativa do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva é que os sócios apenas ratifiquem essa condição no próximo mês.
“Ainda enquanto Presidente do Conselho desencadeei o processo de reforma do estatuto, e é gratificante vê-la agora aprovada unanimemente pelos conselheiros. Essa unanimidade representa não só o posicionamento lúcido e muito claro dos conselheiros que apoiam a situação do São Paulo, como mostra que grupos partidários que não se alinham com a situação também se sensibilizaram com a importância do processo. É uma grande conquista que nós esperamos ver confirmada agora no próximo dia 3 de dezembro, na Assembleia que irei convocar amanhã”, celebrou Leco.
"O Conselho deu uma demonstração de democracia, de são-paulinismo, aprovando por unanimidade um texto que acho que vai revolucionar o futuro do São Paulo e servirá de modelo até para outros clubes, com adequações obrigatórias por lei, além de inovações na esfera administrativa, orçamentária, de controle e fiscalização”, completou o presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Abranches Pupo Barboza.