A torcida do Santos se dividiu entre gritos de apoio e de cobrança na chegada da delegação à Vila Belmiro, onde acontece o duelo com o Atlético-MG, neste domingo, às 19 horas (de Brasília), pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.
Principal organizada do Peixe, a Torcida Jovem comunicou na última sexta-feira que faria um protesto “antes, durante e depois” do jogo contra o Galo, mesmo rival que eliminou o time de Jorge Sampaoli da Copa do Brasil, na quinta, no Pacaembu.
Conforme prometido, a manifestação foi pacífica. Alguns torcedores deram tapas nas laterais do ônibus, mas não atiraram pedras ou outros objetos no veículo. Os santistas cantaram o hino do clube e gritaram “vamos ganhar, Santos”.
Após a entrada da delegação na Vila, porém, a Torcida Jovem se concentrou na lateral do estádio, onde fica o vestiário da equipe, e fez cobranças à diretoria e ao presidente José Carlos Peres.
Excepcionalmente hoje estarei na cobertura do Santos, que enfrenta o Atlético-MG às 19h, na Vila. Na chegada da delegação, torcida fez cobranças, mas também manifestou apoio ao time de Sampaoli. #GazetaPeixe pic.twitter.com/juYV1qT1iH
— José Victor Ligero (@jvligero) 9 de junho de 2019
“Diretoria, presta atenção! Eu quero time pra gritar é campeão”, “Não é mole, não! O Brasileiro virou obrigação” e “Ei, Peres! Presta atenção! Muito respeito com a camisa do Peixão” foram alguns dos cânticos entoados pela uniformizada para cobrar a diretoria.
Recado ao presidente: "Ei, Peres! Presta atenção! Muito respeito com a camisa do Peixão!". #GazetaPeixe
— José Victor Ligero (@jvligero) 9 de junho de 2019
Torcida Jovem protesta em frente ao portão 15 da Vila. #GazetaPeixe pic.twitter.com/juS30z7Skc
— José Victor Ligero (@jvligero) 9 de junho de 2019
Sob o comando de Sampaoli, o Santos foi eliminado na primeira fase da Copa Sul-Americana pelo modesto River Plate, do Uruguai, caiu para o arquirrival Corinthians nas semifinais do Campeonato Paulista e foi despachado pelo Atlético-MG nas oitavas de final da Copa do Brasil.
No Brasileirão, o Santos figura na quarta colocação, com 14 pontos, cinco a menos que o líder Palmeiras – que ainda tem os três pontos da vitória sobre o Botafogo em julgamento. No protesto, não houve críticas a nenhum jogador específico nem ao treinador argentino.