Sem Odílio, Nabil esquece a Vila e quer Pacaembu como casa do Santos
Por Redação
25/10/2017 às 12:01 • Atualizado: 25/10/2017 às 12:13
Santos, SP
Em uma junção de quatro grupos opositores, o empresário terá o delegado Fabio Pierry como vice. A dupla representará a chapa ‘O Santos Que Queremos’.
No último pleito, em 2014, Nabil recebeu o apoio de Odílio Rodrigues, mas acabou ficando na última colocação, com 735 votos. Desta vez, porém, ele afirma que o ex-presidente não irá participar da campanha.
"Não vejo o Odílio há três anos. Não conto com o apoio dele, não vai participar da gestão em caso de vitória. Temos que pensar no futuro. As pessoas batem na tecla do passado. Temos que pensar no futuro a partir de 2018", disse o candidato em entrevista nesta terça-feira.
A principal proposta de Nabil é assumir a administração do Pacaembu e ter o estádio paulistano como sua principal 'casa', deixando a Vila Belmiro apenas como opção para algumas partidas.
"O Pacaembu será a casa do Santos, já conversei com o João Doria, e ele ficou extremamente feliz com a mudança de mentalidade em relação ao estádio, o Prefeito de São Paulo tem o mesmo pensamento que o meu, mas a visão apequenada, modesta da atual diretoria fez com que a diretoria se afastasse. Mas, nunca é tarde pra fazer o certo, em 2018 começaremos uma revolução no Santos e o Pacaembu faz parte disso", ressaltou.
Além disso, o empresário também pretende mudar o estatuto do clube para ter capitais abertos e a possibilidade de vender porcentagem como ações.
"O que queremos fazer é preparar o clube para poder vir a ser uma empresa preparada para ter aporte internacional. Podemos vencer até 49%. Temos que fazer o que o resto do mundo está fazendo. Vai chegar no Brasil também e temos que ser pioneiros. O Santos não pode ser objeto passivo das principais decisões do futebol brasileiro, o Santos será protagonista no meu mandato", disse Nabil.
"Outra questão é: o Santos tem que fazer parte de uma nova liga, sair da mesmice da CBF. O futebol está carente. Se for ao estádio, sente a falta de um espetáculo. Quem cuida do futebol não são os clubes e nós temos que criar uma liga", concluiu.