"A informação, procede sim. Segunda-feira, tomamos a decisão e enviamos ao William (Thomas) e ao departamento jurídico. Notificamos o atleta três vezes inclusive, por telegrama. Ele só esteve uma vez no clube esse ano, pedindo para ver uma situação de doença com o filho dele. Desde 3 de fevereiro tentamos falar com o jogador e ele não nos responde", afirmou Matheus Rodrigues.
Diogo Vitor era considerado uma promessa das categorias de base santista, mas ficou marcado pelos recorrentes atos de indisciplina. Em abril de 2018, o jogador foi suspenso por 18 meses após ser flagrado no exame antidoping pelo uso de cocaína, retornando aos trabalhos no CT Rei Pelé em novembro de 2019. Neste ano, se reapresentou com uma semana de atraso ao Santos B e depois não apareceu mais no clube, sem dar justificativas.
O Peixe tentou recuperar o atleta e deu diversas chances ao jogador de 23 anos, mas o desaparecimento em 2020 foi o limite para a diretoria do Alvinegro Praiano. Os representantes de Diogo foram notificados da rescisão na quarta-feira e não contestaram a decisão, mas lamentaram a irresponsabilidade do cliente. O vínculo do jogador com o Santos era válido até fevereiro de 2021.