Peres torce por chance para Cueva no Santos, mas diz: "Cuido fora do campo" - Gazeta Esportiva
Peres torce por chance para Cueva no Santos, mas diz: "Cuido fora do campo"

Peres torce por chance para Cueva no Santos, mas diz: "Cuido fora do campo"

Gazeta Esportiva

Por Lucas Musetti Perazolli

23/09/2019 às 11:00

Santos, SP

Presidente do Santos torce por mais minutos para Cueva (Ivan Storti/SFC)


O presidente do Santos, José Carlos Peres, torce pela ascensão de Christian Cueva no Santos, mas evita qualquer atrito com o técnico Jorge Sampaoli.

O peruano está em baixa e briga por espaço no banco de reservas. São 16 jogos pelo Peixe em 2019, sem gol ou assistência.

"Cueva, quando contratamos, a pré-temporada já tinha ocorrido. Ele estava no frio da Rússia (Krasnodar), com muita neve. Não veio no nível dos outros jogadores na questão do preparo físico. Emagreceu, está fininho. Jogou no segundo tempo no Maracanã (contra o Flamengo, no dia 14) e acredito que ele está no ponto, mas eu não escalo. Técnico escala e tem as razões para não utilizar, não discuto a parte técnica. Cuido fora do campo e ele cuida dentro", disse Peres, à Rádio Bandeirantes. 

"Quando se contrata um jogador se planeja. Nem sempre o que se planeja acontece. Sempre digo que é um casamento, às vezes casa e joga muito, às vezes um excepcional não joga. Temos o caso do Bruno Henrique que não jogava no Santos, quis ir embora e está rendendo no Flamengo. Gabigol era impossível o Santos assumir e Flamengo buscou. É a mesma coisa. Jogador que casa com o time joga, quando se sente bem vai para frente. Por melhor que seja o jogador, nem sempre dá certo. Cueva tem que jogar para a gente julgar. Vem se preparando, contratou um preparador físico e está aí, quase pronto, mas não depende só dele. Depende da comissão técnica", completou.

Cueva está emprestado pelo Krasnodar (RUS) ao Santos até janeiro de 2020, mas o contrato prevê compra obrigatória por R$ 26 milhões. O Peixe, se não vender o atleta antes, terá de pagar essa quantia em quatro anos, até 2023. O salário é um dos maiores do elenco: cerca de R$ 600 mil.


Botafogo e Cruzeiro, no Brasil, Metz, da França, e um clube dos Emirados Árabes Unidos demonstraram interesse no armador. Nenhuma negociação avançou.

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