“Marcelo (Gallardo) não é só o treinador, ele é o diretor geral do projeto do clube. Ele tem o alinhamento de como joga a base, como funciona o clube, dos valores das pessoas. Ele é o líder do projeto. Então, ele não vai sair dessa forma e nem nesse momento. Em dezembro ele sempre fala que vai pensar, vai renovar as energias e tomar uma decisão. Ele tem um compromisso com o clube que vai muito além de treinar o time principal, temos um projeto há seis anos. Ele vai esperar até dezembro para decidir onde vai trabalhar”, afirmou.
O River Plate não entra em campo desde o dia 11 de março, quando goleou o Binacional pela Libertadores. Marcelo Grossi comentou sobre a situação do futebol argentino, que não tem nada de retorno.
“Não tem data de início, o governo não informou a Federação, tampouco os clubes. A situação não evoluiu. Neste momento, não tem futebol para fazer os análises prévios ou teste de covid-19. Hoje não existe nenhuma notícia que nos permita voltar para as atividades”, relatou.
Mesmo sem ter voltado aos treinos, o River Plate já sabe quando será seu próximo jogo. A Conmebol marcou a partida do clube argentino contra o São Paulo, pela Libertadores, para o dia 17 de setembro. Grossi, no entanto, disse que muitas questões burocráticas precisarão mudar para que o duelo aconteça.
“Nós sabemos que está já definida a data do jogo, mas hoje não estamos em condições, nenhuma pessoa pode sair do país. O governo decidiu fechar totalmente as fronteiras, as pessoas que necessitam viajar para o Brasil, por exemplo, precisam ficar 15 dias confinadas quando retornam. Existem um monte de normas que precisarão ser trocadas na parte governamental e muitos protocolos para que os times da Argentina possam participar de forma relativamente normal. Também tem que lembrar que já são 150 dias que nós não fazemos nenhum treinamento”, finalizou.