“A gente nunca gosta de acreditar nisso (influência da arbitragem), porque a gente pensa que futebol tem que ser resolvido dentro de campo e que tem que ganhar o mais competente. Mas lógico que, por todo o histórico, a gente se preocupa. Às vezes é muito óbvio quem vai apitar os jogos, você já sabe que no primeiro jogo vai apitar um e no segundo vai ser o próximo. O óbvio incomoda um pouco e nos trás preocupação. Eu acho que a arbitragem não influenciou em nada no resultado, realmente ganhou quem teve mais capacidade, quem foi mais feliz. Pelo menos dessa vez a gente não tem do que reclamar", disse em participação especial no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.
Na final do Paulistão de 2018, também contra o Corinthians, o Palmeiras ficou na bronca com a arbitragem. Na ocasião, o Alviverde venceu o primeiro jogo por 1 a 0, mas o Timão devolveu no placar no duelo de volta e triunfou na disputa de pênaltis. A revolta palmeirense, no entanto, veio aos 26 minutos da etapa complementar da segunda partida, quando Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza marcou pênalti de Ralf em Dudu. Pouco depois, o árbitro voltou atrás na decisão e, desde então, existem reclamações sobre uma suposta interferência externa.
Weverton ainda opinou sobre o polêmico lance envolvendo o zagueiro Gustavo Gómez e Jô no primeiro confronto da final. Segundo o goleiro, o atacante poderia ter recebido o cartão vermelho pela entrada no paraguaio. O camisa 1 do Palmeiras ainda lembrou da expulsão Juninho, do Mirassol, na semifinal contra o Alvinegro.
"O Jô poderia ser expulso? Poderia sim, da mesma forma que foi expulso o (jogador) do Mirassol, não houve o mesmo peso. Mas acho que, no final, não teve nenhuma decisão que atrapalhou o campeonato e não tem do que reclamar de arbitragem nesse momento”, concluiu.