Após jogar no sacrifício na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado para ajudar a evitar o rebaixamento do Palmeiras, Valdivia deixou clara sua vontade de renovar o contrato que acabará em agosto. Nos últimos dias, até recusou proposta do futebol árabe. Mas, mesmo diante de tanto empenho, ainda não sabe quando estreará em 2015.
É certo que o jogador mais caro do elenco não estará em campo não só no amistoso deste sábado, contra o Shandong Luneng, no Palestra Itália, mas também na primeira rodada do Campeonato Paulista, no dia 31, diante do Grêmio Osasco Audax, no Pacaembu. Existe a chance até de o meia ser desfalque no clássico ante o Corinthians, no dia 8.
Valdivia ainda está tratando da lesão na coxa esquerda que sentiu em treino com a seleção chilena, em novembro. Mesmo os cuidados que manteve durante as férias não foram suficientes para curar a contusão. Desde que se reapresentou, ainda não pôde realizar nenhum exercício no gramado.
No Palmeiras, a presença do meio-campista no primeiro Derby desde a reabertura do Palestra Itália é considerada até como “otimismo exagerado”. A comissão técnica, a pedido de Oswaldo de Oliveira, trabalha para fortalecer o jogador, o que significa deixá-lo completamente curado da lesão e com o tempo necessário para estar com a musculatura confiável, mesmo que isso signifique maior tempo de desfalque.
O presidente Paulo Nobre já expôs publicamente sua vontade de ampliar o vínculo, e existe até um acordo para que o chileno aceite um contrato por produtividade, com salário fixo menor e bônus de acordo com sua presença em campo. A expectativa no clube é de assinatura do novo documento nos próximos meses.
Apesar de tanta confiança em Valdivia, a diretoria está ciente de que seus desfalques são frequentes e tem buscado opções para sua posição. Por conta disso, já acertaram Zé Roberto, Robinho e Alan Patrick, que também podem ser companheiros do chileno quando o camisa 10 estiver em campo.
