Os nove gols marcados em 2018, deixaram Borja a três tentos de igualar Alex como o maior artilheiro da história do Palmeiras na Libertadores (veja os principais abaixo). Para piorar o cenário, o camisa 9 não balança as redes há 68 dias - e não joga há 45.
O colombiano não marca desde o dia 28 de fevereiro, em vitória sobre o Ituano, pelo Campeonato Paulista. Para piorar, dos dois jogos que disputou pela Libertadores em 2019, apenas um foi como titular – Deyverson tem sido o escolhido de Felipão para a função de centroavante.
A gota d’água de Luiz Felipe Scolari com Borja foi na partida de ida das quartas de final do Campeonato Paulista, diante do Novorizontino. No interior, o centroavante perdeu chances claríssimas e viu Arthur Cabral, substituto imediato, entrar para empatar a partida. A partir daquela data, o colombiano só figurou na vitória por 2 a 0 diante do Sampaio Corrêa, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
A oportunidade que Borja vem esperando pode acontecer nesta terça-feira. Diante do Godoy Cruz, na Argentina, Felipão pode optar por tirar Deyverson da equipe titular em virtude das fortes críticas recebidas pelo centroavante nos últimos jogos. Além disso, o cansaço pela sequência de viagens - 10 mil quilômetros percorridos (contando a sequência de viagens São Paulo – Porto Alegre, Porto Alegre – Fortaleza, Fortaleza – Buenos Aires, Buenos Aires – Mendoza) - em meio a seus jogos como titular pode pesar contra o camisa 16.
Dono da melhor campanha na fase de grupos, o Palmeiras ainda é o líder do Campeonato Brasileiro, mas não passa por um bom momento, uma vez que vem de eliminação na Copa do Brasil para o Internacional e de derrota para o Ceará, pelo Brasileirão, que culminou na queda de invencibilidade de 33 partidas na competição nacional.