Pressão no Verdão não intimida Zé Roberto: "Já honrei camisa do Pelé" - Gazeta Esportiva
Pressão no Verdão não intimida Zé Roberto: "Já honrei camisa do Pelé"

Pressão no Verdão não intimida Zé Roberto: "Já honrei camisa do Pelé"

Gazeta Esportiva

Por William Correia

08/01/2015 às 14:05

São Paulo, SP


Zé Roberto sucede o xingado volante Wesley, a caminho do São Paulo, na camisa 11 do Palmeiras, e não se intimida com o número nem mesmo com a pressão no clube, quase rebaixado no Brasileiro na temporada do centenário. O veterano meio-campista crê que já superou desafio maior: usar a 10 de Pelé no Santos.


“Sei a grande responsabilidade de vestir essa camisa. Mas, se consegui honrar a camisa 10 do Santos, que foi a do Pelé... Para quem usou a 10 do Santos, qualquer outra é um desafio, mas não tão grande”, disse Zé Roberto, sincero, lembrando que foi considerado um dos melhores do País em passagem pela Vila Belmiro entre 2006 e 2007.


O experiente atleta cita um rival como obstáculo maior, na verdade, para ressaltar sua ciência da missão que tem no Verdão. “A responsabilidade já existe desde o momento em que pisei aqui dentro. Posso agregar muito, o pensamento é o mesmo de todos os desafios que já assumi: honrar essa camisa”, indicou.

Veterano usará a camisa 11 que era de Wesley e lembra de seu sucesso como 10 na Vila Belmiro entre 2006 e 2007
Veterano usará a camisa 11 que era de Wesley e lembra de seu sucesso como 10 na Vila Belmiro entre 2006 e 2007 - Credito: Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Sucesso no Palmeiras é mais um objetivo para quem já fez sucesso no futebol alemão e na Seleção Brasileira, com duas Copas do Mundo no currículo. “Carrego cobrança e responsabilidade nas costas desde os sete anos, quando saí de casa para trilhar meu caminho e buscar meus sonhos. Como profissional, sempre joguei em clubes grandes e me deparei com isso. Estou vacinado.”


No Verdão, Zé Roberto voltará a usar o número que vestiu na Copa do Mundo de 2006, quando foi o único brasileiro presente na lista dos 23 melhores do torneio em eleição da Fifa. “Dos números disponíveis que me apresentaram, escolhi a camisa 11 porque já joguei com ela no Bayern de Munique, no Bayer Leverkusen. Foi mais por ser um número com o qual me identifico”, explicou.


Independentemente do número, a polivalência do jogador está garantida. “Não tem nada a ver com a posição que vou jogar. Até porque, não tenho nenhuma escolha. Posso jogar de lateral esquerdo, primeiro, segundo ou terceiro volante, meia, ponta esquerda. Estou à disposição do Oswaldo, sem nenhuma dificuldade em qualquer posição”, falou o veterano.

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