Presidente da FPF admite relação mais fria com Palmeiras, mas nega rompimento - Gazeta Esportiva
Presidente da FPF admite relação mais fria com Palmeiras, mas nega rompimento

Presidente da FPF admite relação mais fria com Palmeiras, mas nega rompimento

Gazeta Esportiva

Por Fernanda Zalcman* e José Victor Ligero

30/08/2018 às 17:38

São Paulo, SP

A relação entre Palmeiras e Federação Paulista de Futebol (FPF) vem conturbada desde maio, após a final do Campeonato Estadual contra o Corinthians, quando o Verdão alegou ter havido interferência externa no duelo. Na época, o presidente Maurício Galiotte afirmou ter rompido relações com a federação, o que foi negado pelo presidente da instituição, Reinaldo Carneiro Bastos, eleito nesta quinta-feira.

“A federação não rompeu com o Palmeiras. A federação está de portas abertas para a Sociedade Esportiva Palmeiras, para sua diretoria e para o seu presidente. Acho possível (uma reconciliação), porque não entendo como rompido”, explicou o dirigente em entrevista após a realização da votação em Assembleia Geral Ordinária, a qual foi boicotada pelo Palmeiras.

Relação segue estremecida entre Galiotte e FPF (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


“Entendo como uma ausência, como tiveram outras. E a gente respeita isso. Continuamos com a mesma relação com o Palmeiras que tivemos. Não temos uma relação pessoal próxima como era antes, mas institucionalmente continua funcionando. E vai ser assim sempre”, completou.

Durante toda a sua fala, Carneiro fez questão de reiterar o respeito pela decisão de todos os clubes, inclusive a do Palmeiras. “Respeito muito a decisão do Palmeiras. É uma forma democrática. A gente tem lutado aqui por transparência e por respeitar as opiniões a favor e as contrárias. A FPF respeita que cada filiado se sinta no direito de defender seus interesses. Ele (Galiotte) está no momento dele, defendendo a Sociedade Esportiva Palmeiras, da qual ele entende. E eu respeito”, pontuou o presidente, que concluiu:

“A gente está disposto a tudo. Não há nenhuma hipótese de não falar com o Maurício (Galiotte), de questionar a posição dele. Minha relação com ele esfriou depois do ocorrido e isso é natural. Mas não nos tornamos inimigos e continuo tendo respeito por ele”.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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