A vitória por 1 a 0 do Palmeiras sobre o Bragantino, na noite de sábado, desenvolveu-se da maneira esperada por Oswaldo de Oliveira. O técnico escalou reservas, reforçados por Fernando Prass e Zé Roberto, e o time construiu o resultado com alguma dificuldade no Palestra Itália.
“Aconteceu tudo mais ou menos no script. Sabíamos que teríamos dificuldades. Nem tanto pelo entrosamento, porque a gente vem preparando esse grupo, mas por eles não terem tido oportunidade frequente. O jogador sente isso, ficou claro”, afirmou o treinador, que se divertiu ao definir a retranca do adversário.
“O Bragantino veio muito bem postado defensivamente, abdicando de ficar com a bola no nosso campo. Eles esperavam, jogando no nosso erro, por uma bola. A nomenclatura é muito vasta. Desde a época do Cláudio Coutinho, com overlaping, ponto futuro... Agora, é jogar por uma bola. As coisas vão surgindo no futebol, devem estar até no Aurélio”, sorriu.Brincadeira à parte, Oswaldo observou “dificuldades normais” de um time que não vem jogando diante de um adversário fechado. Ele fez uma avaliação geral positiva, destacando Victor Ramos, Rafael Marques e Zé Roberto, utilizado desta vez como meia.
“Falar sobre o Zé é sempre um prazer muito grande. Como a gente se repete muito, fico até sem adjetivos, procurando. Mais uma vez, tenho que ir lá ao Aurélio. Ele poderia ter jogado muito mais se tivesse com um pessoal mais entrosado. Mas, quando teve a bola, foi o carteiro do rei, dava o endereço certo, fazia as coisas muito bem programadas. É um jogador que eu admiro muito”, elogiou o chefe.