Nobre vê Galiotte "apto" a presidir Palmeiras e reforça cooperação - Gazeta Esportiva
Nobre vê Galiotte "apto" a presidir Palmeiras e reforça cooperação

Nobre vê Galiotte "apto" a presidir Palmeiras e reforça cooperação

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon

28/11/2016 às 22:45 • Atualizado: 28/11/2016 às 23:42

São Paulo, SP

O atual presidente Paulo Nobre elogiou o futuro mandatário Maurício Galiotte, que assume o Palmeiras no dia 15 de dezembro (Foto: Sergio Barzaghi/ Gazeta Press)
O atual presidente Paulo Nobre elogiou o futuro mandatário Maurício Galiotte, que assume o Palmeiras no dia 15 de dezembro (Foto: Sergio Barzaghi/ Gazeta Press)


A pouco mais de duas semanas para ter seu segundo mandato encerrado, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, elogiou o futuro mandatário do clube, Maurício Galiotte. Com entusiasmo, ele disse confiar na capacidade de seu sucessor na principal cadeira da diretoria.

Empresário, Galiotte foi eleito presidente para o biênio 2017/2018 no último sábado após receber 1.639 dos 1.733 votos dos associados da agremiação de Palestra Itália. Ele foi o primeiro vice-presidente de Nobre de 2013 e 2016.

Em entrevista concedida na noite desta segunda-feira, durante a festa oficial em comemoração ao título brasileiro conquistado pelo Palmeiras, no último domingo, Paulo Nobre ressaltou que estará à disposição de Galiotte quando for necessário, acenando com uma continuidade da conduta política adotada durante seus dois mandatos.

"Estou à disposição dele para o que ele precisar, se ele quiser que eu participe de alguma conversa... Mas eu falo: o Maurício está super apto ao desafio, ele foi meu primeiro vice nesses quatro anos, é uma pessoas séria, muito competente e estou tranquilo de deixar a presidência nas mãos dele”, assegurou o atual presidente, reforçando seu apoio ao parceiro político.

Com a voz rouca um dia depois de comemorar o eneacampeonato brasileiro do Verdão, Paulo Nobre lançou mão de uma metáfora para fazer um balanço dos quatro anos em que esteve à frente da Sociedade Esportiva Palmeiras, relembrando as dificuldades financeiras com as quais teve de lidar em seus primeiros anos como presidente.

“Em 2013 e 2014, estávamos fazendo os alicerces para construir um prédio. Quando você compra um apartamento na planta e às vezes você vê os tapumes lá durante um ano, sem ver o prédio subir é porque, na verdade, estão fazendo o alicerce que é debaixo da terra, que não aparece e que serve pra construir o prédio", disse Nobre.

"Eu faço essa metáfora para falar que, no primeiro mandato, a gente estava dando um remédio muito amargo para o Palmeiras, que estava doente. Imaginávamos que num futuro próximo o Palmeiras começaria a colher frutos desse trabalho. O que me surpreendeu é que isso acabou acontecendo logo no segundo mandato”, concluiu Nobre, que se despede de suas funções no dia 14 de dezembro.

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