Nascido em Montevidéu, campeão de 1942 divide espaço com torcedores no túmulo do Palmeiras - Gazeta Esportiva
Nascido em Montevidéu, campeão de 1942 divide espaço com torcedores no túmulo do Palmeiras

Nascido em Montevidéu, campeão de 1942 divide espaço com torcedores no túmulo do Palmeiras

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon

16/11/2021 às 05:00 • Atualizado: 16/11/2021 às 11:42

São Paulo, SP

Finalistas da Copa Libertadores, Palmeiras e Flamengo duelam às 17 horas (de Brasília) do dia 27 de novembro, no Estádio Centenário. Nascido em Montevidéu, sede da decisão continental, Segundo Villadoniga conquistou o histórico Campeonato Paulista 1942 e foi enterrado no túmulo oficial do clube alviverde.



Revelado pelo Peñarol, Villadoniga veio do Vasco com o Estadual de 1942 já em andamento. Ainda assim, o atacante ganhou a posição e participou da vitória sobre o São Paulo que rendeu o título paulista na primeira partida do clube alviverde como Palmeiras.

Um dos protagonistas da Arrancada Heroica, Villadoniga era conhecido como “El Arquitecto” por sua inteligência e precisão. Com 52 gols em 138 partidas (1942-1946), campeão paulista também em 1944, ele é o uruguaio que mais venceu (85) e balançou as redes pelo Palmeiras – em número de jogos, perde apenas para Diogo (146).

Villadoniga é o primeiro agachado (e): uruguaio jogou no Peñarol e na seleção  (Foto: Acervo/Gazeta Press)


Após encerrar a trajetória como atleta, o uruguaio nascido em Montevidéu decidiu fixar residência em São Paulo e passou a frequentar o clube social do Palmeiras. Consagrado em campo, Villadoniga, inclusive, chegou a defender a agremiação em campeonatos de bocha.

Então com 90 anos de idade, o ex-atacante faleceu em 2006 e foi enterrado no túmulo oficial do Palmeiras, com tons verdes e identificado pelo símbolo do clube. O jazigo fica no Cemitério do Araçá, a poucos metros do Estádio do Pacaembu, palco da Arrancada Heroica de 1942 e do vice da Libertadores de 1961.

Além de Segundo Villadoniga, também foi sepultado no túmulo oficial do Palmeiras o ex-jogador José Romeiro, protagonista do título paulista de 1959. Assim com João Gaveta, antigo torcedor símbolo, Cléo Sóstenes, ex-presidente da Mancha Verde, e Onofre Mazza, ex-conselheiro vitalício.


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