“Eu cresci vendo Palmeiras de Ademir da Guia com a bola no chão, sem posição fixa. Estamos buscando isso. É a cara do Palmeiras, não é a cara do Eduardo. Essa variação é treinada. Os jogadores têm que ter a paciência de esperar a bola chegar, não é sair sempre entre as linhas. Essa troca é treinada. O Borja saiu um pouquinho, o Dudu entrava. Borja veio buscar, Willian entrou no lugar. Importante que os espaços estejam ocupados, não importa por quem”, disse o treinador.
A movimentação palmeirense, porém, só foi possível graças a qualidade do elenco que Eduardo Baptista tem nas mãos. Em uma das mudanças, o treinador tirou Willian, melhor em campo até então, e colocou Michel Bastos, que participou da criação do segundo gol alviverde logo em sua primeira jogada.
“Tenho um elenco com grandes jogadores. Já disse que o bom plantel não te dá garantia de títulos. Mas se tiver elenco qualificado, que busque, que respeite o companheiro, há grandes chances. Todos que estão em campo dão seu limite. Tentam entrar melhor ainda do que os que estavam jogando. Hoje, o Guedes ficou de fora, e Willian fez grande partida. De repente colocamos o Michel, que muda o setor e também fez grande partida. Tem que estar sempre alerta. Isso é um grande combustível para a equipe manter o tempo todo”, elogiou o treinador, antes de valorizar a atuação do Novorizontino e classificação alviverde.
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“É um passo importante. Adversário se mostrou muito forte. Marcou o Palmeiras, tentou jogar nos dois jogos. Valorizou nossos dois triunfos. Tivemos um bom proveito, finalizamos 22 bolas. Importante para quem busca o gol. Estava 3 a 0 e estávamos marcando pressão. Tem que estar focado”, finalizou.