Amuleto desde 1993, meia branca foi usada pelo Palmeiras em seis títulos com Luxa - Gazeta Esportiva
Amuleto desde 1993, meia branca foi usada pelo Palmeiras em seis títulos com Luxa

Amuleto desde 1993, meia branca foi usada pelo Palmeiras em seis títulos com Luxa

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon

08/08/2020 às 09:00

São Paulo, SP

O Palmeiras entra em campo para decidir o Campeonato Paulista contra o Corinthians às 16h30 (de Brasília) deste sábado, no Allianz Parque. Com Vanderlei Luxemburgo em busca de seu oitavo título, o clube alviverde pode lançar mão de um exótico amuleto: o meião branco.

Em 1993, com meias brancas em vez das tradicionais verdes, o Palmeiras conquistou o histórico Campeonato Paulista diante do Corinthians. Contra o mesmo adversário, repetiu o artifício para ganhar o Torneio-Rio São Paulo e, sobre o Vitória, faturou o Brasileiro.

A ideia de disputar a decisão do Campeonato Paulista 1993 de meiões brancos foi do médium Roberio de Ogum, que trabalhava com o técnico Vanderlei Luxemburgo. Em entrevista à Gazeta Esportiva, concedida no ano de 2016, o vidente explicou sua bem-sucedida estratégia.




“Previ que o Corinthians teria três atletas expulsos, então também corríamos risco (os corintianos Ronaldo, Henrique e Ezequiel e o palmeirense Tonhão receberam cartão vermelho). Por isso, usamos as meias brancas para trazer muita paz e tranquilidade ao time. Já a camisa, listrada em verde e branco, proporcionava a energia de Oxóssi”, disse.

Em 1994, o Palmeiras usou meiões brancos ganhar o Campeonato Paulista contra o Santo André e também para superar o Corinthians na final do Brasileiro. Em 2008, com Luxa de volta, o time alviverde lançou mão do amuleto para vencer a Ponte Preta em uma nova decisão Estadual.

O Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo não utilizou o talismã nas partidas decisivas de 1996, ambas disputadas como mandante. De meias verdes, conquistou o Campeonato Paulista sobre o Santos, que usou a cor branca. Contra o Cruzeiro, jogou com peças em verde na decisão da Copa do Brasil, a única perdida pelo técnico no clube.



A estratégia, iniciada na primeira passagem de Luxa, acabou incorporada pelo Palmeiras e utilizada nos jogos decisivos das edições de 1998 e 2015 da Copa do Brasil e até do Campeonato Brasileiro 2016. Na tarde deste sábado, novamente contra o Corinthians, o velho amuleto pode ser empregado.

 

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