O técnico Roger Machado completou semana passada 100 dias no comando técnico do Grêmio. O período relativamente curto, porém, já foi suficiente para convencer a direção do clube de que ele é o homem certo para comandar a equipe. Neste domingo, em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente Romildo Bolzan Jr. garantiu que o Tricolor já trabalha para aumentar o salário do treinador e estender o seu vínculo – o contrato atual se encerra em dezembro.
“Nós temos uma política de valorização no Grêmio. Fizemos isso com o Luan, com o Walace, Pedro Rocha, Yuri Mamute. Temos a política de reconhecer o crescimento, é o capital humano. O Roger começou de uma forma e já fizemos algo de reconhecimento em termos de retribuição financeira. Estamos agora trabalhando para um realinhamento definitivo e a ampliação do contrato dele conosco”, afirmou Bolzan.
O presidente foi além: projeta permanecer com Roger durante todo o período em que estiver à frente do clube. Caso concorra novamente e se reeleja em outubro de 2016, Bolzan permanecerá na presidência gremista até o fim de 2019: “o Roger terá vida longa no Grêmio. Vai reeditar o Felipão, o Tite, o Mano Menezes. Tenho convicção de que ele fica no nosso projeto no período em que estivermos na presidência”, disse o dirigente, citando treinadores que, no passado, permaneceram por mais de dois anos dentro do Tricolor.
Contratado no final de maio para o lugar justamente de Felipão, Roger, curiosamente, não foi a primeira opção de Bolzan, que antes tentou acerto com Cristóvão Borges e Doriva. Seu aproveitamento no Grêmio até agora é de 68,1%, somando Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Neste período, em 24 jogos, a equipe obteve 15 vitórias, quatro empates e apenas cinco derrotas. O Tricolor é o terceiro colocado do Brasileirão e segue vivo entre os oito melhores da Copa do Brasil.
