"Eu, particularmente, sou acostumado a fazer gol. Não fazer me chateia. Me cobro mais do que qualquer outra pessoa. Tem que fazer, não tem jeito. É paciência. O futebol tem seu tempo. Tudo acontece no tempo certo. Não é desculpa, mas estou há pouco aqui, preciso entrosar mais com esse sistema de jogo", disse o jogador, após a derrota para o Palmeiras, nesta quarta-feira.
André já soma 469 minutos de seca. Um período que coincidiu com a lesão de Jael, seu reserva imediato, que vinha fazendo uma boa temporada pelo Tricolor. Para superar a má fase, o atacante conta com o apoio do técnico Renato Gaúcho, que considera a situação como algo natural, que não deve durar por muito tempo mais.
"Todo jogador tem a fase que não é muito boa, principalmente o atacante. Quando não faz gol, é muito cobrado. Ele (André) vai nos ajudar muito. Tem feito trabalhos especiais, veio para o Grêmio porque tem qualidade. Daqui a pouco, a bola começa a entrar. A vida é assim mesmo. O Luan mesmo ficou seis, sete jogos sem marcar ano passado", apontou o comandante tricolor.
O ataque gremista, de maneira geral, também não vive boa fase. Após a vitória sobre o Santos, que contou com o último gol de André, o time fez apenas quatro gols no Brasileirão. E apenas dois destes gols foram anotados por atacantes, Thaciano e Thonny Anderson, ambos reservas. O Tricolor terá a chance de mudar este cenário no próximo domingo, quando recebe o América-MG, na Arena, pela rodada de número 11 da competição nacional.
