"Não era da maneira que a gente queria, mas é um título brasileiro que vale muito", comentou o ex-goleiro, logo após a derrota do Flamengo para o São Paulo - o título foi confirmado com o empate do Inter diante do Corinthians.
A chegada de Ceni ao clube foi comemorada, pois o treinador era o grande destaque da competição à frente do Fortaleza. Um clube que brigou até a última rodada pela permanência, sonhava com Libertadores quando comandado pelo ex-goleiro. Portanto, sua ida ao Rubro-Negro era tida como uma decisão acertada antes mesmo de o trabalho começar.
Veio então o momento de turbulência. Eliminação para o São Paulo na Copa do Brasil e para o Racing na Libertadores. Sobrou apenas o Campeonato Brasileiro, com o time ainda muito instável. A sombra de Jorge Jesus e do trabalho do próprio Rogério no Cruzeiro o acompanhavam, com muitos dizendo que ele não seria técnico de time de ponta.
Quando parecia que o treinador caminhava para um fracasso parecido com o do trabalho no Cruzeiro, as coisas começaram a mudar. Mudança de jogadores, retomada da boa fase de atletas como Gabigol, a ideia de colocar Willian Arão na zaga, tudo começou a conspirar a favor, até que o Flamengo reassumiu a ponta.
Quis o destino, que o título fosse decidido dentro do Morumbi, contra o São Paulo, onde Rogério ergueu três taças de campeão brasileiro como jogador. Além de tantas outras, como a Libertadores e Mundial de Clubes. E no estádio onde marcou seu nome na história do futebol como atleta, reafirmou seu grande trabalho como treinador, numa carreira que está apenas começando.
