Se confirmar seu favoritismo e conquistar a reeleição no pleito da próxima segunda-feira, o presidente Eduardo Bandeira de Mello deverá colocar em prática um plano de diminuir o poder do futuro treinador em termos de contratações de reforços. Isso porque a ideia é que os dirigentes façam uma análise do mercado, com opções disponíveis e viáveis, para somente depois, pensar m conjunto com a comissão técnica. Isso evitaria que alguns atletas contratados apenas pelo desejo do treinador se tornem um problema caso o mesmo seja demitido ou peça demissão antes do término de seu contrato.
Atualmente, o Flamengo conta em seu plantel com jogadores indicados, por exemplo, por Vanderlei Luxemburgo e que já não contavam com a admiração de Oswaldo de Oliveira, ex-treinador.
Uma prova dessa estratégia é que a diretoria já está em negociações avançadas com alguns jogadores mesmo sem sequer ter definido o nome do futuro treinador. Muricy Ramalho, sem clube desde que deixou o São Paulo, e o argentino Edgardo Bauza, que está se desligando do San Lorenzo, são os mais cotados. Independente do nome, quando esse profissional for apresentado, alguns reforços para 2016 já estarão contratados.
Caso, por exemplo, do volante Willian Arão, que já acertou com o clube e será anunciado na próxima semana. O jogador se destacou pelo Botafogo em 2015, na disputa da Série B. Porém, existe um litígio entre o atleta e o Glorioso, o que faz com que os flamenguistas tenham que aguardar para ver o desfecho.
Outro nome bem encaminhado é o do lateral-direito Rodinei, que vem se destacando pela Ponte Preta no Campeonato Brasileiro e despertou o interesse do Flamengo, que abriu negociações. O empresário do atleta, Fernando Garcia, tem reuniões essa semana com os dirigentes flamenguistas para definir o acordo. O interesse neste atleta fez diminuir a possibilidade de outro lateral, Yago Pikachu, destaque do Paysandu na Série B do Brasileiro, acertar com o Rubro-Negro.
