Duilio garante que acordo com a Caixa sobre Arena está para sair: "Existe um documento escrito" - Gazeta Esportiva
Duilio garante que acordo com a Caixa sobre Arena está para sair: "Existe um documento escrito"

Duilio garante que acordo com a Caixa sobre Arena está para sair: "Existe um documento escrito"

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

13/01/2022 às 03:00

São Paulo, SP

O Corinthians ainda não conseguiu concluir uma das negociações mais importantes da história do clube, que é o acordo com a Caixa Econômica Federal sobre o pagamento do empréstimo feito para construção da Neo Química Arena.

Em entrevista coletiva na quarta-feira, o presidente Duilio Monteiro Alves atualizou as informações sobre o assunto, e tranquilizou o torcedor.

"Existe o acordo verbal, eu participei de diversas reuniões, hoje já existe um documento escrito, um pré-acordo sendo finalizado para apresentar no Conselho", comentou o mandatário.

"Difícil dar prazo, a gente depende de finalizações da Caixa, da Odebrecht, mas o principal está feito, está para ser assinado. Depende de várias situações, não consegui dar um prazo, a gente trabalha diariamente, a conversa é boa, há um acordo definido, sendo colocado no papel... Mas, não depende do Corinthians, isso envolve as três partes, um negócio grande, dinheiro alto, não é um banco privado, tudo isso faz com que fique demorado, mas está encaminhado. Posso tranquilizar que o acordo está sendo feito, sendo redigido, e o mais breve possível vamos anunciar".




No acordo que tem sido discutido com a Caixa, o valor estipulado ficou em R$ 569 milhões. As parcelas serão anuais, com vencimento sempre para novembro, e o Corinthians terá de iniciar os pagamentos em 2022.

O clube pretende receber um ano a mais de carência, por causa da pandemia, e assim começar a pagar em novembro de 2023, mas isso ainda precisa ser acertado.

"É verdade, a gente tem a intenção de começar a pagar em 2023, mas isso ainda não foi confirmado. A conversa é boa, não há ações judiciais e, enquanto conversamos, não precisamos pagar nada, o que é bom para nós nesse momento", explicou Duilio.

"Prioritariamente, a receita de bilheteria é para pagar a Caixa. Paga os custos do jogo e o que sobra é para a Caixa. Se o acordo for formalizado, se sobrar dinheiro, aí sim vem para o clube usar do jeito que quiser. Estamos tendo jogos, custos, mas minha parcela é só em novembro para ir lá e pagar", colaborou Wesley Melo, diretor financeiro corintiano.

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