Na última partida, por exemplo, Vagner Mancini não tinha Cazares e preferiu começar o jogo contra o Ceará com Araos. No segundo tempo, ao sacar o chileno, colocou Mateus Vital no meio de campo. Luan ficou o tempo todo no banco de reservas.
"O Corinthians fez um investimento alto nele e acho que, quando você faz um investimento alto em um atleta, não pode abandoná-lo. Ele é um atleta dedicado, exemplar. E já mostrou que sabe jogar futebol. Não estamos tentando tirar leite de pedra, estamos tentando tirar leite de vaca", comentou Roberto de Andrade, diretor de futebol do Timão, ao canal do jornalista Alexandre Prietzel no YouTube, nesta terça.
Apesar de tentar passar confiança em Luan, Andrade não descartou usar o meia como 'moeda de troca', e lembrou um famoso caso de sucesso.
"Tem muito clube que quer baixar folha (salarial), como nós também queremos, então, existe no mercado hoje, as conversam caminham para os clubes fazerem trocas, eu acho excelente. Às vezes, um jogador que não jogou em tal clube chega no Corinthians e passa a jogar. Trocamos o Pato pelo Jadson (em 2014), e o Jadson foi um brilhante jogador no Corinthians, e ele estava encostado no São Paulo. Negócios como esse podem surgir no futebol", explicou.
"Pode ser, por que não? Se a gente chegar à conclusão que na substituição a gente vai ganhar com isso, tecnicamente falando, não vejo problema, com nenhum jogador do elenco, todo mundo está aberto a isso. A gente quer sempre melhorar. A ideia não é ruim, não", concluiu o cartola.
Luan fez 43 partidas pelo Corinthians, marcou sete gols e distribuiu três assistências.
Veja o que disse Roberto de Andrade sobre nomes especulados no clube:
Sobre Gignac
"Como você pode trazer um jogador com 35 anos de idade em um campeonato no qual a gente joga 70 vezes no ano, quarta e domingo?".
Sobre Willian
"Neste momento, não. No futuro, a gente não sabe, mas, neste momento, não. Não deixa de ser um grande jogador, a gente não sabe se o Palmeiras vai querer renovar o seu contrato (vence em dezembro)".
Sobre Renato Augusto
"Não, não. Todo mundo que está na China é difícil. Ninguém que está ganhando R$ 2 milhões quer vir ganhar R$ 300 mil. Ninguém aceita jogar numa camisa gigante para ganhar pouco dinheiro".
Sobre Pedro Rocha
"Ele aceita ganhar menos em qualquer outro clube, mas, no Corinthians, ele não aceita. Não é fácil".
Sobre Gilberto
"Não, senhor".
Sobre Nikão e Vina
"Nikão não faz parte desses comentários com a comissão técnica. Vina também não"
Sobre Roger Guedes
"Pelo que sei, não quer sair da China antes de terminar o seu contrato".
