Corinthians quita dívida com clube japonês referente a Jô de forma integral - Gazeta Esportiva
Corinthians quita dívida com clube japonês referente a Jô de forma integral

Corinthians quita dívida com clube japonês referente a Jô de forma integral

Gazeta Esportiva

Por Marina Bufon

26/10/2022 às 14:37 • Atualizado: 26/10/2022 às 14:47

São Paulo, SP

Na última segunda-feira, o Corinthians quitou de forma integral uma dívida com o Nagoya Grampus, do Japão, por conta da rescisão contratual do atacante Jô, em 2020.

O Timão pagou os U$ 2,3 milhões (R$ 12,2 milhões) referentes ao caso, e resolveu a pendência com a Fifa. A informação foi publicada inicialmente pelo ge e confirmada pela Gazeta Esportiva.

Apesar do clube paulista ter chegado a uma resolução com a entidade, a presença do jogador na partida entre Internacional e Ceará, às 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro, ainda é incerta. No entanto, o fato do centroavante ser ou não liberado para entrar em campo não diz respeito ao Corinthians, e sim a "detalhes burocráticos".

Segundo apurado pela reportagem, o Timão já havia pago 500 mil dólares e, na última segunda, quitou o U$ 1,7 milhão restante. Desta forma, o transfer ban durou apenas algumas horas, mas caiu automaticamente quando o pagamento foi realizado, não havendo punição que impedisse que Jô atue pelo time cearense.



Uma fonte de dentro do clube ouvida pela Gazeta Esportiva revelou que "o Corinthians sempre foi solidário na ação do Nagoya contra o Jô, então é automaticamente punido quando o jogador também é".

Corinthians e Jô foram condenados na Corte Arbitral do Esporte (CAS) em junho a pagar uma indenização de U$ 2,3 milhões. A decisão confirmou que o Nagoya teve justa causa para rescindir o contrato, mas reduziu em aproximadamente 1 milhão de dólares o valor da compensação financeira que a Fifa havia arbitrado.

O Corinthians, então, entrou como solidário na ação contra o jogador, uma espécie de "fiador", e deveria pagar o valor caso o atacante não o fizesse. O Timão só se livraria da responsabilidade se o contrato com Jô tivesse alguma cláusula sobre o tema, o que não foi o caso.

Entenda o caso


O vínculo de Jô com o Nagoya iria até janeiro de 2021 e foi quebrado em junho de 2020. À época, o clube asiático confirmou a rescisão em nota oficial.

"O Nagoya Grampus Eight anuncia que o contrato de Jô (João Alves de Assis Silva) foi cancelado por justa causa. No momento, estamos introduzindo este caso na Câmara de Resolução de Disputas da Fifa".

Os japoneses se irritaram pelo fato de Jô não ter ido aos treinos a partir de janeiro de 2020, mas o estafe do jogador também se manifestou em nota, na ocasião.

"O Nagoya Grampus rescindiu o contrato do atacante Jô. O clube japonês entende que é por justa causa, porém o departamento jurídico que cuida da carreira do brasileiro não entende dessa forma, pois em meio desta pandemia ocorreram diversas situações. Atualmente, o caso será julgado pelo DRC da Fifa e quando for notificado, o atacante e seu staff farão sua defesa".

Após tudo isso, Corinthians e Jô firmaram contrato com validade até dezembro de 2023. Assim, a Fifa entende que o clube deve ser solidário e bancar a indenização. O centroavante rescindiu seu contrato com o Alvinegro no último dia 9 de junho, depois de ter sido visto em uma roda de samba durante uma derrota do time para o Cuiabá


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