Corinthians de 2011 vira exemplo para equipe de Carille dar a volta por cima - Gazeta Esportiva
Corinthians de 2011 vira exemplo para equipe de Carille dar a volta por cima

Corinthians de 2011 vira exemplo para equipe de Carille dar a volta por cima

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

28/09/2019 às 05:00

São Paulo, SP

O Corinthians sofreu uma de suas derrotas mais traumáticas em 2011, quando caiu na fase preliminar da Copa Libertadores da América. A eliminação do torneio continental diante dos colombianos do Tolima com Ronaldo em campo refletiu em um clima de muita pressão em cima do técnico Tite. À época, Andrés Sanchez era o presidente do clube e bancou o técnico.

Agora, a situação não é igual, mas tem lá seus pontos de semelhança. O Corinthians voltou a fraquejar contra um modesto adversário sul-americano, longe de casa, em um torneio da Conmebol e Fábio Carille talvez nunca tenha convivido com tanta crítica no cargo.



Novamente Andrés Sanchez está à frente do clube e não se deixou levar pela emoção. Avisou que Carille continua e vai apostar tudo no Campeonato Brasileiro.

O que todos esperam, tanto o mandatário quanto os torcedores, é que o comandante extraia da equipe uma resposta positiva imediata, assim como Tite conseguiu em 2011, para evitar que o clima pesado se agrave a ponto de se tornar insustentável.

Lembra como foi?
Há oito anos, o Corinthians voltou da Colômbia e teve logo o Palmeiras pela frente, pelo Campeonato Paulista, no Pacaembu, e como visitante. Apesar do cenário desfavorável, o Timão venceu por 1 a 0 graças a tarde inspirada de Júlio César e gol de Alessandro, que desabafou na comemoração.



A equipe alvinegra emendou uma sequência de sete jogos de invencibilidade, com seis vitórias e um empate. Foram 16 gols marcados, uma média de 2.2 por jogo, e apenas um sofrido.

Quando começou o Campeonato Brasileiro e o Corinthians não tinha outra competição para dividir atenção, assim como hoje, Tite levou o clube a 10 jogos de invencibilidade nas 10 primeiras rodadas.

A equipe conquistou nove vitórias e um empate, anotou 19 gols, média de 1.9, e sofreu quatro. Foi o ‘pontapé inicial’ para o título no fim do ano que coroaria uma campanha improvável meses antes, após a queda para o Tolima.



Mentalidade
“Temos personalidade, somos responsáveis por isso e agora é virar a cabeça para o Brasileiro. Temos 18 decisões e temos tudo para brigar por esse título esse ano ainda. A preparação é para que a gente tenha 18 decisões no Brasileiro”, avisou Fábio Carille, logo após a queda na Copa Sul-Americana, ainda no Equador. E o discurso já é replicado pelos jogadores.

“Agora é mudar a página, a rodada nos ajudou, temos que olhar a tabela e nosso trabalho. São 18 jogos, temos que olhar todos como uma final, podemos chegar na frente", reforçou Danilo Avelar, nesta sexta-feira.

 

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