Corinthians dá sinais de que não precisa de um centroavante para ser protagonista - Gazeta Esportiva
Corinthians dá sinais de que não precisa de um centroavante para ser protagonista

Corinthians dá sinais de que não precisa de um centroavante para ser protagonista

Gazeta Esportiva

Por Redação

17/02/2022 às 06:00

São Paulo, SP

Por Tiago Salazar

Não há nenhuma dúvida de que um grande centroavante pode potencializar ainda mais o time do Corinthians, que já ostenta tanta qualidade técnica.

Mas, há condição, esperança e alternativa para essa mesma equipe não apenas sobreviver, mas, sim, ser protagonista e competitiva sem o tal homem de referência.

A partida dessa quarta-feira foi uma pequena demonstração de que é possível ser envolvente, incisivo e seguro quando se tem Giuliano, Renato Augusto, Paulinho, Willian e Róger Guedes, juntos, em campo.

Jô pode ser um pivô útil, para momentos peculiares. Como Liédson chegou a ser em 2012, quando o esquadrão de Tite brilhava com Jorge Henrique e Emerson Sheik formando dupla de ataque.

Tite queria um camisa 9. Por isso, chegou Guerrero. Mas, o atual técnico da Seleção Brasileira se virou muito bem enquanto não teve o peruano. Mais que isso, ergueu a América.

Que o Corinthians entenda a lição.




Os jogadores ainda não estão no auge físico, ainda não estão se entendendo tão rapidamente, até por isso tivemos algumas movimentações erradas no primeiro tempo, contra o São Bernardo, o que culminou em poucas chances claras de gol.

Mas, é questão de tempo até que tudo se encaixe, e para isso serve o Paulistão, convenhamos.

Na etapa final do duelo em Itaquera, por exemplo, a qualidade falou mais alto e os passes, principalmente, saíram mais caprichados.

Assim, Paulinho finalizou, Róger Guedes marcou dois, Willian desencantou e até passe de cavada de Du Queiroz o time proporcionou.

Um Corinthians maduro, mas leve. Organizado, mas articulado e com incessantes trocas de posição entre os atletas. Atrás, nenhum sofrimento.

O São Bernardo começou o embate como terceiro na classificação geral, vinha de empates com Palmeiras e Santos. Não era nenhum bobo do futebol, se é que ainda existe algum. O Corinthians, no entanto, tornou o jogo mais fácil do que se imaginava.

É cedo, mas é promissor. Com confiança e muito treino, a perspectiva pode subir. E está claro: mais do que um centroavante, o Corinthians precisa mesmo é de um grande comandante.

Essa, sim, é a peça que falta. É o setor crucial dessa montagem.

Um europeu se avista, dizem que para essa semana ainda. Bom, a Libertadores começa em abril, tempo suficiente.

Com um técnico inteligente, com ou sem centroavante, o Corinthians tem condição de almejar o que quiser nesta temporada.

 

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