Então com 23 anos de idade, James não reunia tanta expectativa para o Mundial em terras brasileiras, mas dominou as ações. Artilheiro da competição, guiou a Colômbia até as quartas de final, na melhor participação da equipe em uma edição do torneio, e saiu dali preparado para o estrelato no Real Madrid. O problema é que, depois disso, não conseguiu ser o mesmo pelos seus clubes.
Mesmo participando de uma era de ouro do clube madrilenho, passou longe de ter protagonismo nas duas Ligas dos Campeões conquistadas com os espanhóis. Sua saída da equipe para a entrada do brasileiro Casemiro, aliás, é vista como a mudança essencial para a arrancada que a equipe deu em 2016, no primeiro dos três títulos consecutivos.
Negociado com o Bayern de Munique, também não teve destaque no time alemão, começando como reserva na Copa do Mundo da Rússia pelo pouco tempo em campo na Baviera. Agora especulado em outras equipes do continente europeu, ele espera, prestes a completar 28 anos, usar de um torneio em solo brasileiro para mostrar toda a sua capacidade.
"Eu não gosto de particularizar nenhum jogador, mas o James é um jogador muito importante para nós, teve uma temporada um pouco conturbada e o segredo é o próprio James, o trabalho que ele fez", comentou o técnico Carlos Queiroz, confiante no que o clima nacional pode fazer ao seu meia.
"Fomos gradualmente construindo a sua recuperação da lesão. Agora está pouco a pouco a libertar-se para fazer um grande futebol. Espero que os ares de São Paulo o façam se sentir melhor. Depois o de Salvador, e, então, o do Maracanã (risos)", avaliou, citando o local em que será realizada a final da competição, no dia 7 de julho, no Rio de Janeiro.