Após confusão no Mineirão, delegação do Boca Juniors passa madrugada na delegacia - Gazeta Esportiva
Após confusão no Mineirão, delegação do Boca Juniors passa madrugada na delegacia

Após confusão no Mineirão, delegação do Boca Juniors passa madrugada na delegacia

Gazeta Esportiva

Por Redação

21/07/2021 às 10:02 • Atualizado: 21/07/2021 às 10:18

São Paulo, SP

A delegação do Boca Juniors passou a madrugada desta quarta-feira na delegacia por conta do conflito no Mineirão após a partida contra o Atlético-MG pela Libertadores O grupo xeneize ficou na Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Polícia Civil.



Com isso, o voo da equipe para Buenos Aires que estava marcado para terça-feira, às 23 horas (de Brasília), teve que ser cancelado. A delegação do Boca não foi liberada da delegacia até a manhã desta quarta.

Segundo o Atlético-MG informou em seu Twitter, a delegação argentina foi à delegacia para registro de boletim de ocorrência por depredação de patrimônio e agressão. O plano inicial era que apenas as pessoas envolvidas diretamente com o tumulto tivessem que se deslocar, mas o técnico Miguel Ángel Russo fez questão que toda delegação se dirigisse à delegacia. Até o momento, ninguém do Boca foi detido.



Segundo a PM, os envolvidos nos atos de vandalismo foram: o goleiro Javier Garcia, os zagueiros Carlos Zambrano, Carlos Izquierdoz e Marcos Rojo, o atacante Sebastián Villa, o preparador de goleiros Fernando Gayoso, o auxiliar Leandro Somoza e o dirigente Raul Cascin.

A previsão de horário do novo embarque do Boca para Buenos Aires é incerta, mas a expectativa é que a delegação consiga sair de Belo Horizonte no período da tarde. Com isso, a diretoria xeneize já se movimenta para buscar o adiamento da partida contra o Banfield, do sábado, pelo Campeonato Argentino.

Logo após o jogo entre Galo e Boca, no Mineirão, um tumulto foi gerado na parte interna do estádio. Imagens gravaram conflitos entre a delegação do Boca com funcionários do estádio e seguranças. Os relatos constam que os argentinos buscaram invadir o vestiário do Atlético e a Polícia Militar teve que ser acionada com gás de pimenta.

"Jamais presenciei coisa parecida no futebol. Infelizmente atletas, comissão técnica e diretoria do Boca entraram em um espaço que não era deles. Se não fosse a segurança particular do Galo, coisa pior teria ocorrido. Por muito pouco não aconteceu pior", chegou a dizer o diretor executivo do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, em entrevista à ESPN.

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