"É o tipo de jogo que não é disputado muitas vezes por nós jogadores e, devo admitir, dói-me muito perdê-lo. Eu estarei torcendo pelos meus companheiros de equipe! Vamos trazê o título para casa, Arsenal!", escreveu o armênio, logo após o anúncio.
[...] It‘s the kind of game that doesn’t come along very often for us players and I must admit, it hurts me a lot to miss it.I will be cheering my teammates on! Let’s bring it home @Arsenal 🏆💪🏼💪🏼💪🏼 #uel #final #arsenal #chelsea #AFC #COYG pic.twitter.com/gnDA6oyolw
— Henrikh Mkhitaryan (@HenrikhMkh) 21 de maio de 2019
Os Gunners chegaram a exigir da Uefa, entidade máxima do futebol europeu, garantias de segurança a Mkhitaryan em território azeri. Contudo, a decisão final acabou sendo tomada junto à família do jogador e, assim, optaram por não incluí-lo na delegação que viajará a Baku na próxima semana. No Estádio Olímpico da capital, a bola irá rolar a partir das 16h (no horário de Brasília).
"Escrevemos para a Uefa expressando nossas profundas preocupações sobre essa situação. Micki tem sido um jogador chave na nossa corrida até a final, então isso é uma grande perda para nós do ponto de vista da equipe", escreveu o Arsenal, em comunicado oficial.
"We're very disappointed to announce that @HenrikhMkh will not be travelling with the squad for our #UELfinal against Chelsea."
Full statement 👇
— Arsenal FC (@Arsenal) 21 de maio de 2019
O conflito
Armênia e Azerbaijão não mantêm relações diplomáticas desde o fim da década de 1980, quando os países deram início à disputa territorial pela região de Nagorno-Karabakh, ao longo das montanhas do Pequeno Cáucaso. A guerra armada ocorreu até meados de 1994 e, embora exista um tratado de oficial de cessar-fogo, a tensão pelo conflito existe até hoje.