Valorizado pela conquista do ouro nos Jogos Olímpicos, Rodrigo Caio está na mira de times europeus que querem fechar com o brasileiro ainda nesta janela de transferências. Apesar de nunca ter escondido o seu sonho de atuar no Velho Continente, o zagueiro afirmou que só deixará o São Paulo se o negócio for bom para o clube.
“A única coisa que conversei com o São Paulo foi que vamos analisar quando chegar uma proposta oficial para entrarmos em um consenso em algo que seja bom para as duas partes. É difícil falar sobre o futuro. Todos sabem que tenho o sonho de jogar na Europa para poder aprender e me desenvolver ainda mais, mas não depende bastante do São Paulo, não apenas de mim”, avisou o camisa 3 do Tricolor.
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Essa não é a primeira vez que Rodrigo Caio foi cobiçado por clubes europeus. No final de junho 2015, São Paulo e Valencia fecharam negócio pelo zagueiro, que chegou a ir para a Espanha para assinar contrato, mas não entrou em acordo sobre os valores salariais que receberia e decidiu retornar ao Tricolor.
“Foi uma das decisões mais certas e mais difíceis da minha vida. Na época, era o momento certo para mim e eu queria sair. Infelizmente, por alguns fatos que aconteceram, não se concretizou. Mas mantive a confiança no meu trabalho ao voltar, acreditei que faria um bom campeonato e realizaria o meu sonho na Seleção, como consegui”, lembrou.
Com contrato com o São Paulo até 2018, Rodrigo Caio admitiu que já houveram algumas sondagens, mas evitou se informar sobre o assunto enquanto estava nas Olimpíadas. “Eu me foquei somente lá, deixei as coisas extracampo de lado. Retornei agora e acredito que o que for acontecer terá que ser bom para as duas partes”, frisou.
Uma das explicações para a preocupação do zagueiro em garantir que o São Paulo se beneficie com uma possível venda é a sua identificação com o time. Formado nas categorias de base do clube, Rodrigo Caio deseja sair de cabeça erguida e deixar as portas do Tricolor abertas para um possível retorno.
“Tive um crescimento muito grande aqui dentro. Sempre tive o sonho de jogar pelo São Paulo e me formar um grande jogador. Aprendi e convivi com pessoas de muita experiência, como o Rogério [Ceni], que foi um dos que mais me ajudou aqui dentro”, lembrou. “Se for para sair, irei de cabeça erguida e muito feliz por tudo que fiz. Se for para ficar, será com muito orgulho de vestir essa camisa”, concluiu.
