O atacante se recuperou de uma lesão na coxa a tempo de ser utilizado nesta 38ª rodada, mas seu vínculo de empréstimo chega ao fim nesse mês e, com a pedida alta do Porto, clube dono de seus direitos econômicos, o atacante deixou de fazer parte dos planos do São Paulo.
Por outro lado, Michel Bastos e Carlinhos ainda têm contrato com o São Paulo até dezembro de 2017, mas também não fazem parte do planejamento que o Tricolor do Morumbi está montando para a temporada que vem. Como a dupla não seria utilizada diante do Santa Cruz, a diretoria decidiu dispensá-los mais cedo com o intuito de antecipar eventuais negociações. A ideia é que tanto Michel quanto Carlinhos sirvam de moeda de troca por reforços.
“O que eu posso analisar, e já entreguei isso à diretoria, é que não podemos discutir qualidade do Michel Bastos e do Carlinhos. Eles já demonstraram que são bons. Os dois já devem estar empregados a essa hora do dia, assinando com outras equipes. Dentro das dificuldades que tivemos no ano, talvez eles tenham tido um pouco mais de dificuldade, porque eles têm uma responsabilidade maior, um peso maior. Infelizmente no futebol é assim, os que têm mais garrafa vazia para vender acabam pagando a conta muitas vezes. Dentro de um grande clube, essas cobranças existem”, comentou Pintado, em entrevista Coletiva.
Cueva também não apareceu no campo nesta terça, mas o peruano tem um caso peculiar. Segundo a assessoria são-paulina, o meia já tinha passagens compradas para o Peru. O adiamento da rodada acabou causando um pequeno transtorno. Então, o São Paulo decidiu liberá-lo até esta quarta. Na quinta, Cueva volta a treinar normalmente e vai para a última apresentação do time no domingo.
Sob o comando de Pintado, auxiliar técnico que está à frente da equipe desde que Ricardo Gomes foi demitido, os atletas fizeram uma atividade de aproximadamente 30 minutos, mas sem qualquer esboço de escalação.