Peixe anuncia patrocínio, mas admite dificuldade para acordo master - Gazeta Esportiva
Peixe anuncia patrocínio, mas admite dificuldade para acordo master

Peixe anuncia patrocínio, mas admite dificuldade para acordo master

Gazeta Esportiva

Por Do correspondente Tiago Salazar

05/02/2016 às 12:41

Santos, SP

O contrato com a Algar vale até dezembro, mas deverá ser prolongado após este período (Foto: Tiago Salazar)
O contrato com a Algar vale até dezembro, mas deverá ser prolongado após este período (Foto: Tiago Salazar)


A diretoria do Santos anunciou na manhã desta sexta-feira seu terceiro patrocinador fixo para a temporada 2016. Depois de um acordo pontual para o confronto com a Ponte Preta, o alvinegro assinou contrato com a Algar, empresa multinacional integrada aos mercados de TIC, Agro, Serviço e Turismo, válido até janeiro de 2017.


"O contrato é anual, mas valores, por política, a gente não menciona. Valor financeiro é o que menos importa nesse momento. O que importa é a parceria e a formação de pessoas", despistou o Eduardo Rezende, gerente de marketing do Peixe.


A marca da Algar será estampada na barra traseira, abaixo do número, e ao lado do brasão do clube, na parte frontal. Além da nova parceira, o Santos também estampa a Royal Air Maroc nas duas omoplatas e a Voxx Suplementos no shorts.


"Muito orgulho de fazer parte do seleto grupo de patrocinadores. Escolhemos os parceiros baseados em valores. Valorização do talento humano. A gente entende que entregamos serviços pelo valor das pessoas. O Santos é reconhecido no Brasil e no mundo pela revelação de talentos", festejou Marcio Estefan, diretor de marketing da Algar.


Apesar da satisfação em anunciar mais um parceiro fixo para o clube, Eduardo Rezende admitiu que as negociações para fechar um patrocínio master seguem muito distantes de um final feliz. A ausência da receita é fortemente sentida, em função das dificuldades financeiras que o Peixe atravessa.


"Me sinto pouco confortável, porque participei de grandes patrocínios do Santos. Estamos atentos ao movimento do mercado. Em visão macro, grandes clubes do Brasil estão sem patrocínio há muito tempo. Grande empresa agrega muito. Não só dinheiro, mas com valores que se adequam com o Santos", explicou Rezende, um dos profissionais que ajudou a trazer o último patrocinador master do clube, o banco BMG.


Desde dezembro de 2013 sobrevivendo apenas com acordos pontuais, Rezende reconhece que sente a pressão sobre seu trabalho para encontrar uma solução rápida, até porque seus antecessores não duraram muito tempo no cargo por causa dos insucessos nas tratativas.


"Eu me sinto (pressionado). Eu mesmo me cobro todo dia. É uma questão que eu sei lidar com essa pressão. É como o Ricardo Oliveira que o Modesto citou. Tem dias que a bola não entra. É preciso continuar trabalhando", comparou.


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