Ônibus do Palmeiras é apedrejado na volta de Presidente Prudente - Gazeta Esportiva
Ônibus do Palmeiras é apedrejado na volta de Presidente Prudente

Ônibus do Palmeiras é apedrejado na volta de Presidente Prudente

Gazeta Esportiva

Por Redação

28/03/2016 às 18:42 • Atualizado: 28/03/2016 às 18:45

São Paulo, SP

Viaturas da Polícia Militar ficaram na porta da Academia de Futebol (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Viaturas da Polícia Militar ficaram na porta da Academia de Futebol (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


Após membros da Mancha Alviverde invadirem a Academia de Futebol no sábado, o ônibus da delegação sofreu uma emboscada na última madrugada. Na volta de Presidente Prudente, onde a equipe perdeu de goleada por 4 a 1 pelo Água Santa, pedras foram atiradas sobre o veículo que trazia os jogadores.

O problema ocorreu a 150 km da capital paulista. Um carro ultrapassou os ônibus do Verdão e atirou pedras. Por conta disso, veículos da Polícia Militar ficaram no portão do centro de treinamento desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira, já que a equipe desembarcou de madrugada.

Durante sua entrevista coletiva, o presidente Paulo Nobre, que cortou todos os relacionamentos com qualquer organizada há três anos, procurou não se estender nos comentários sobre os torcedores. A ideia era não tirar o foco da indignação coletiva pelas quatro derrotas seguidas sob o comando de Cuca, complicando as classificações no Paulista e na Libertadores e se aproximando da zona de rebaixamento no Estadual.

“Não dá para desfocar ou falar que os últimos resultados foram por isso. Os problemas não são necessariamente esses e nem surgiram por isso. O Palmeiras não vem jogando bem desde o início do ano e é isso que precisamos reverter”, falou o dirigente, reiterando, porém, seu repúdio à invasão de sábado.

“Desordeiros entraram achando que podem falar com os jogadores e vir comandar alguma coisa. A torcida é maravilhosa quando torce, e tem todo o direito vaiar e cobrar, mas não de invadir a casa dos outros e, na base da pressão, querer conversar com o elenco. É uma coisa absurda e esta presidência fará com que jamais aconteça essa falta de respeito com os profissionais que trabalham aqui”, disse o presidente, chamado pela Mancha de “playboy mimado”.

“Todos sabem a minha opinião. Não tenho nada contrário a nenhum torcedor, uniformizado ou não. Mas a filosofia dessa gestão é que conversa, bate-papo, incentivo ou coisas do gênero cabem aos profissionais envolvidos no departamento de futebol. Não ajuda e nunca ajudou em nada essa ação de torcedor”, prosseguiu Paulo Nobre.


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