Líder do Campeonato Brasileiro com 57 pontos, o Palmeiras faz uma campanha sólida sob o comando do técnico Cuca, e com um elenco montado pelo diretor de futebol Alexandre Matos. Os dois, porém, tem contrato somente até dezembro e, na reta final de seu mandato, o presidente Paulo Nobre admitiu conversas por uma renovação, mas deixou a decisão nas mãos do próximo mandatário.
“Não discutimos na opinião pública o que acontecerá em 2017. São conversas internas, que obviamente já estão acontecendo. Obviamente já está tendo um estudo para podermos planejar o ano que vem, mas isso é uma coisa interna, que sem dúvida vai passar pelo próximo presidente assim que ele estiver eleito. Será um governo de transição. Vai dar uma continuidade a esses últimos quatro anos. É uma gestão diferente, tem de passar por ele essas decisões”, disse o presidente Paulo Nobre.
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Conforme foi definido na última semana, o atual vice-presidente Maurício Galiotte será candidato único na eleição presidencial do Verdão. O pleito terá início no próximo dia 10, com um filtro das chapas que precisam de ao menos 15% dos votos para avançar, sendo que a eleição final acontecerá no dia 27 de novembro. Nobre comentou sobre o momento político do clube, que permitiu a condição de ter apenas um candidato para ser seu sucessor.
“Eu não vejo o Palmeiras pacificado. Vejo uma gestão que trabalhou sério. Foi o reconhecimento que o meio político fez à essa gestão. Acredito que o nome do Mauricio (Galiotte) agrada a muitos eleitores, tanto sócios como conselheiros. O fato de ser chapa única passa pela competência dessa gestão, mas também pelo nome dele, que é forte e respeitado”, completou.
Apesar do inegável sucesso em seus dois mandatos no clube, Paulo Nobre despistou sobre uma continuidade no Palmeiras. Tendo indicado Galiotte como candidato, o presidente se mostrou à disposição para contribuir no próximo ano.
“Desde que eu comecei a militar na vida política do Palmeiras, em 1997, sempre estive 100% à disposição dos presidentes que passaram, para ajudar o clube da melhor maneira possível. Não é porque fui presidente por duas gestões que vou mudar o comportamento. Sempre que eu for chamado, estarei à disposição”, finalizou.
* Especial para a Gazeta Esportiva
